14 de janeiro de 2011

COMO NOSSO MUNDO VEIO À EXISTÊNCIA

Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia, 
e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza” 
 Gênesis 1:2

Embora um trovão, ao explodir sobre sua casa, possa assombrar os que são pegos dormindo, tau assombro não dura mais que alguns segundos e não machuca ninguém. Já não podemos dizer o mesmo para um outro tipo de explosão que se deu a algum tempo atrás e que, de modo semelhante, pegou todos os que viviam então de surpresa. Não estamos falando de um simples trovão – por mais assombroso que este pudesse ser -, estamos falando de uma catástrofe rara e que só vimos isso acontecer no planeta Júpiter, nosso vizinho cósmico, em 1995. A explosão que estamos falando aconteceu a mais de 60 milhões de anos atrás, aqui neste planeta e aniquilou os dinossauros e outras espécies de vida existentes naquela era.

      Todos eles estavam vivendo suas vidas tranquilamente, quando, súbita e instantaneamente, o seu mundo passou a tremer, segundos após uma aterradora explosão acometer seu mundo. Embora não se apercebessem disso – eram irracionais – seu mundo acabara de ser 'escolhido' pelo cosmos para ser o alvo certo do “tiro da aniquilação”. Esta explosão, diferentemente de um simples trovão, trouxe a aniquilação total de praticamente toda a vida de então. O planeta incendiava e fervia pelo efeito do impacto. Quão terrível foi! Mesmo hoje, a mais de 60 milhões de anos depois, sentimos medo e gelamos só em imaginar sermos acometidos desta forma.

Um mundo morto para sempre

      Muito provavelmente, o enorme asteroide que aniquilou aquele mundo, atingiu em cheio o local que hoje chamamos de península de Iucatã, no Golfo do México. Ali, certamente, jaz a “sepultura” daquele enorme asteroide que destruiu um mundo para sempre (para sempre é o mesmo que 'por tempos indefinidos'). Mas o que aconteceu com este planeta nos anos – ou milênios – à frente? É muito provável que, conforme tentam explicar muitos especialistas, 'o impacto causou a separação e o deslocamento dos continentes, perturbando o globo todo, provocando erupções vulcânicas, bloqueando a luz solar e conspurcando a atmosfera' por centenas de milhares de anos à frente.

      Um dos efeitos posteriores a tudo isso, podemos visualizar, seria a de que as águas, antes em estado sólido – blocos de gelo nos pólos – tenham sido derretidos e, desta forma, o planeta inteiro tenha sido coberto pelas águas, cobrindo toda a terra habitável e, assim, aniquilando toda possibilidade de a vida permanecer em solo seco. Embora inundáveis, as águas causaram algo benéfico – o resfriamento do planeta para uma futura nova fase de sua existência e sustentadora da vida.

'Terra à vista'
      O impacto foi de tal tamanho que, mesmo em outros mundos distantes dentre as estrelas não tão próximas da nossa, se faria perceber o resultado da enorme explosão. Não teriam descoberto um planeta tão minúsculo assim não fosse essa explosão tão devastadora como uma devastação causada por algo comparável à explosão de milhões de bombas nucleares ao mesmo tempo.

      Deveras, foi exatamente isso o que aconteceu. Inteligências nas vizinhanças de nossa galáxia, uns 5 milhões de anos depois daquele incidente, observaram aquela explosão e, através dela, puderam 'descobrir' que havia um planeta orbitando aquela pequena estrela. (vejas fotos de monitoramento, resultado de 6 mil anos deles de observações do acidente. Repare que o ponto luminoso, que era o planeta em chamas, está em translação em torno da estrela. Isto serviu de provas da descoberta de um planeta. 

      'Graças àquela explosão', disseram, 'descobrimos um planeta tão pequeno quanto o nosso e, assim, com enormes possibilidades de abrigar vida ali'. Daí, nos milênios à frente, passaram a fazer sondagens. Em suas pesquisas, à medida que os dados chegavam, se maravilhavam ao descobrir que não havia apenas um planeta, mas vários deles, orbitando aquela minúscula estrela levemente amarela. Com o tempo era chegada a hora de eles atravessarem toda aquela distância cósmica, pessoalmente, para missões de colonização. Usaram para isso, claro, seus mais modernos aparatos de teletransportagens. Ao chegarem às redondezas da estrela, de imediato, fizeram cuidadosa sondagem em cada um dos planetas e, por fim, chegaram àquele que haviam observado sendo calcinado pelo fogo. Perceberam que ele mesmo seria o mais ideal para seus objetivos – eram perfeitos sua localização, tamanho e inclinação em relação à estrela.

Base lunar - por muitos anos "os céus" onde
os Deuses viveram
As primeiras conclusões que fizeram do planeta marrom foi de que parecia um mundo inóspito, com uma atmosfera totalmente espessa de cinzas vulcânicas e outros elementos ofensivos à vida. Violenta quanto pudesse ser aquela atmosfera, porém, constataram o que já haviam descoberto em sondagens anteriores: que logo abaixo dela havia – em superabundância – um dos elementos primordiais para o sustento da vida – água líquida. Montaram base tanto em orbita do planeta quanto no satélite que o orbita a uns 350.000 quilômetros de distância.

      Com o tempo, selecionou-se e foi enviado três observadores que atravessaram aquela atmosfera violenta. Fizeram isso. Ao descerem, viram um mundo mergulhado no negrume da escuridão. Era um mundo quase que totalmente de águas apenas. Havia pouca terra seca e mesmo assim, estas, encontravam-se muito próximas ao nível das águas, sim, muito 'compactas à água de profundeza'*, o que as fazia ser inundáveis, rochosas e em atividades vulcânicas constantes, sem possibilidades de haver raízes de vegetação alguma. Ao retornarem à orbita, relataram: “a terra seca é sem forma e vazia e há uma espessa escuridão sobre a superfície das águas, que são bastante profundas.”

Dá-se início à 'criação dos céus e da terra'
      Alegraram-se grandiosamente com o relato (compare com Jó 38:7) e, à medida que o tempo passava, traçaram todos os planos de trabalho. Em seguida desceram aos milhões deles numa grandiosa aeronave-embarcação e pousaram tranquilamente na superfície da água de profundeza. Ao olharem para aquela embarcação incomum à certa distância, sobre a superfície das águas – ela era a única coisa iluminada naquela escuridão –, ora, eis que parecia uma “aparição”; um “espírito” sobre a superfície das águas de profundeza. Daí passaram a chamar aquela enorme base naval de “espírito” – “o espírito dos Deuses” que se 'movia sobre a superfície das águas'. — Gênesis 1:2

'O espírito dos Deuses movia-se por cima
da superfície das águas'
      Um dos Deuses (era assim que eram chamadas aquelas inteligencias) indaga de seu superior: “Meu Senhor, por onde começamos”? Ao que ele respondeu: “Ora, a ordem é a de 'criarmos os céus e a terra em seis grandiosas etapas'.” E, novamente, o primeiro fez nova pergunta: “Sim, senhor, sabemos disso, mas como iremos trabalhar direito numa escuridão dessas?” “A resposta é simples, caro irmão. A primeira ordem de cima é a de que 'venha a haver luz' na primeira das seis etapas. Então o grandioso trabalho inicial aqui será o de fazer que a luz da estrela penetre as camadas de atmosfera e passe a iluminar a superfície deste mundo; ou seja, temos de afinar esta atmosfera. Para este e os outros grandiosos trabalhos, porém, temos à nossa disposição, como bem sabes, algo que é mais antigo do que mesmo estas 'águas de profundezas', a saber, toda a sabedoria necessária para a execução do trabalho. Esta, a sabedoria, é que nos guiará como nosso 'mestre-de-obras'.” — Compare com Provérbios 8:22-31

      Deram início aos trabalhos e, milhões de anos depois, de modo gradual, o planeta veio a ser um mundo novamente habitável. “Graças a Deus” (“Deus.” Hebr.: אלהים [’Elo·hím] Deuses), podemos dizer hoje, “desde então, nenhum asteroide tem ameaçado a existência da vida que os Deuses criaram”. E o planeta veio a ser novamente de aspecto azul – como imaginaram que era antes – e cheio de vida novamente. Os 'seis dias'; ou 'seis etapas' em que eles 'criaram os céus e a terra', ficariam conhecidos, muito mais tarde, ao se assentar a história toda por escrito, como o “princípio”; ou: o “tempo em que foram criados, no dia em que Jeová Deus fez a terra e o céu” — Gênesis 1:1; 2:1 e 4.

Esta é a verdade real
      Caro leitor e estudante da bíblia. Este é o relato mais real para explicar o processo anterior à 'criação de todas as coisas' (Efésios 3:9) aqui neste planeta, conforme escrito nos dois capítulos iniciais do livro bíblico de Gênesis. Até que se prove o contrário, foi exatamente assim que tudo se deu. Leia Gênesis, usando suas 'faculdades perceptivas treinadas' (Hebreus 5:11–6:2) , pedindo ser guiado pelo espírito santo de Deus e passe a crer no que a Palavra e Deus ensina e não no que gostaríamos que ela ensinasse, infligindo a regra bíblica de 'ir além do que se encontra escrito' nela. — 1 Coríntios 4:6

*Compare com 2 Pedro 3:5: “Pois, segundo o desejo deles [dos iníquos dos dias de Pedro], escapa-lhes este fato, de que desde a antiguidade [sim, desde o “princípio”] havia céus, e uma terra sobressaindo compactamente à água e no meio da água, pela palavra de Deus


2 comentários:

Anônimo disse...

Fantastic, actually all makes sense. The brother is a scholar?

Rulio

Anônimo disse...

Entendi perfeitamente, sua descrição pormenorizada do relato da criação da terra, faz sentido, ta certo que as fez parecer que seria mais um filme cientifico de extraterrestres, mas ta valendo, concordo que Jeová, Jesus e os anjos são Deuses e extraterrestres, pois a bíblia diz isso. E também pode até ser que foi assim mesmo, Deus criou o universo, ai ele percebeu que um planeta se formou e que poderia muito bem sustentar vida e trabalhou em cima disso, ou o universo se criou através de uma explosão decorrente de algo que Jeová teria criado antes, vai saber, a bíblia não entra nesses méritos. Seu relato prende a atenção por que parece ser fantasia, mas se lermos com entendimento veremos que poderia ser mesmo assim.

Sem Nick
Luis Alaves

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Enviado pelo @R7