Páginas da vida
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Você conhece a trajetória e as dificuldades que a evolução sofreu para que você existisse? Do ARN até nós? |
té
o começo do século 20, o consenso científico era simples: as formas de vida
eram compostas de algo diferente da matéria inanimada – algo especial, único,
capaz de as tornar... bem, vivas. Hoje sabemos que não é assim. Na verdade,
somos feitos dos mesmíssimos átomos que todo o resto. A diferença está na
combinação desses átomos e na complexidade dessas relações. As formas de vida
são baseadas em famílias de moléculas muito complicadas – algumas delas tão
incríveis que nenhuma reação de laboratório consegue sintetizar. Mas,
evidentemente, nada pode ter começado tão complicado assim.
Ainda não há certeza absoluta de como
algumas substâncias inanimadas de repente se rearranjaram para produzir coisas
vivas, mas a maioria dos cientistas acredita que tudo começou com apenas um
tipo de molécula.
Vocês
ainda não se conhecem? Então vamos apresentá-la de uma vez. ARN, leitor;
leitor, ARN. – Ver retângulo e ilustração logo acima.
Tudo
bem se você não se lembrar de ter ouvido falar nessa molécula. O ARN é um primo
pobre do ADN. Ele serve ao mesmo propósito que seu parente mais conhecido (ou
seja, armazenar os genes, as “receitas” químicas que fazem o grosso do trabalho
na hora de tornar você, eu, . . . e os Deuses o que todos nós somos) e o faz
mais ou menos do mesmo jeito (com letrinhas químicas que formam a “linguagem”
da vida).
Em
compensação, o ARN é bem menos estável e resistente, o que faz dele uma opção
hoje pouco privilegiada pelos seres vivos para armazenar sua biblioteca
genética. Atualmente, o ADN é o rei.
Agora,
como toda estrela que se preze, o ADN não se digna a fazer muito mais coisa
além de ser o glorioso repositório da informação genética, o sensacional “livro
da vida”. Para que ele realize toda essa magia hollywoodiana, um exército de outras moléculas, as proteínas,
trabalha duro para ele.
Problema: como é extremamente improvável que
elas tenham surgido sozinhas e, então, num momento sublime, se juntado com o ADN
para formar a primeira célula viva, os cientistas acreditam que coube ao ARN
iniciar a coisa toda.
Pobre, mas extremamente trabalhador, o ARN
consegue, além de fazer o trabalho de armazenar genes, executar algumas funções
mais simples que normalmente seriam atribuídas a outras substâncias – como se
reproduzir, coisa essencial para que algo possa ser considerado vivo. Por seu
caráter “faz-tudo”, o ARN seria a molécula mais indicada para iniciar o
processo da vida.
A evolução e a seleção natural da vida atingiu a sapiência - você tem ideia dos tremendos esforço e persistências que esteve envolvidos em tudo isso? |
Uma vez iniciada, ela estaria sujeita às
regras da seleção natural – e uma das coisas de que ela mais gosta é de
especialização, em nome da eficiência. Moléculas especializadas fazem melhor
seus trabalhos do que moléculas faz-tudo.
Com essa mudança no mercado de trabalho, o ARN
perdeu espaço. Surgiram proteínas que faziam certas atividades melhor do que
ele, e seu primo ADN armazenava os genes com mais segurança. Nesse admirável
mundo novo, o ARN acabou relegado a subempregos. Fazendo bicos em várias partes
da célula, ele hoje serve, entre outras coisas, como motobói do ADN, levando pedaços de genes que precisam ser lidos e
transformados em proteínas em outros lugares da célula. Mas não fique com dó. A
história de decadência do ARN fez parte da evolução da vida, que, com seu
aumento crescente de especialização e complexidade, ainda produziria outros
fenômenos.
Revolução das células
Tudo que vive hoje é resultado de uma única
molécula de ADN, que surgiu naquele ambiente de 4 bilhões de anos atrás e se
mostrou eficiente a ponto de superar qualquer concorrência que possa ter
surgido na época. Você, sua samambaia e até mesmo as bactérias que vivem no seu
intestino são todos parentes, filhos dessa criatura. Concordemente, lá no
planeta onde os Deuses vieram à existência, possivelmente aconteceu algo bem
parecido, embora que muitos milhões de anos mais cedo. À partir daqui,
concentremo-nos em nossa linhagem evolutiva mas os princípios se aplicam à
história de ambas as vidas. Mas, mais à frente, veremos como essas duas formas
de vidas alienígenas uma para com a outra, se encontrarão.
Essa nossa grande mãe, veja só, produziu
filhos tão diferentes por uma razão pouco nobre: um defeito de fabricação. Seu
sistema de cópia do código genético de uma geração para outra tem falhas.
Sempre surge alguma mudança na sopa de letrinhas do ADN. E elas vão se
acumulando, até que, em alguns milhares de gerações, uma forma de vida pode dar
origem a outras, bem diferentes. Se a transformação for para melhor (ou seja,
ajudar o organismo a se replicar), ela é mantida. Se for para pior, termina
apagada, numa linhagem condenada ao esquecimento. E assim caminhou a evolução.
Só que em marcha lenta.
Por dois longos e tediosos bilhões de anos,
tudo que vimos na Terra foi uma sequência interminável de replicações de
criaturas unicelulares, disputando para ver quem era melhor na arte da
sobrevivência.
Então, cerca de 1,2 bilhão de anos atrás,
algo revolucionário aconteceu. Algumas dessas células individuais descobriram
que, se vivessem em conjunto, teriam mais chances de bater a concorrência. De
início, formaram apenas colônias de células, mas logo a evolução tornou esse
vínculo mais permanente, dando funções especializadas a cada uma das células.
Seu próprio corpo é uma cooperativa formada por 10 mil trilhões delas. Mas a
mais violenta explosão da vida teria de esperar mais uns 600 milhões de anos
para acontecer. Aí é que, literalmente, o bicho iria pegar.
O milagre da multiplicação
A partir de 540 milhões de anos atrás a vida
tomou conta do planeta, se multiplicando como nunca pelos oceanos. O que ninguém
sabe é por quê. A única certeza é que nada disso teria acontecido se, ao longo
dos bilhões de anos anteriores, algumas criaturas não tivessem desenvolvido uma
tecnologia crucial para o surgimento da vida complexa: a fotossíntese.
Ao converter luz do Sol e gás carbônico em
alimento, as criaturas que fazem fotossíntese desenvolveram uma maneira
sustentável de viver (luz solar não ia faltar por aqui). Só que o mais
importante é outra coisa: a fotossíntese gera moléculas de oxigênio (o O2).
O que exatamente aconteceu com os dinossauros? Foi um erro evolutivo que os fez desaparecer ou foi má sorte mesmo? |
A graça do oxigênio é que ele produz
bastante energia. Quanto mais O2 tivesse na atmosfera, então, mais as portas
estariam abertas para animais de grande porte, como nós, que consumimos
trilhões de vezes mais energia que um ser unicelular. Usando o oxigênio como combustível,
a vida cresceu. E há 230 milhões de anos essa mania de tornar as coisas grandes
fez surgir os dinossauros – criaturas a meio caminho entre os répteis e as
aves, que dominaram a Terra até que um infortúnio aconteceu: um asteróide
gigante se chocou com o planeta, há 65 milhões de anos, e acabou com a festa
deles.
A essa altura, os primatas já estavam se
desenvolvendo, ainda que fossem bem pequenininhos e vivessem na sombra dos
dinos. Um longo caminho de evolução fez com que algumas dessas criaturas
perdessem força, mas, para compensar, ganhassem em inteligência. Cerca de 2,5
milhões de anos atrás, surgiu o primeiro membro da família pré-humana – o Homo
habilis. Baixinho, atarracado, burro feito uma porta pelos padrões de hoje, mas
já capaz de produzir ferramentas e pregar peças em espécies mais fortes.
A linhagem exata que sai do Homo habilis e,
após passar pelo Homo Sapiens, chega até nós não está clara (e os antropólogos
adoram brincar de escravos-de-Jó com as peças desse quebra-cabeça), mas o que
sabemos com certeza é que, em alguma parte do planeta – na África ou no Oriente
Médio, pouco importa – a cerca de 180 mil anos atrás, apareceram os primeiros
seres pré-humanos anatomicamente avançados – anatomicamente parecidos a você.
De lá eles se espalharam pelos continentes.
Se tirarmos uma média de quanto dura cada
geração humana (20 anos em média), é fácil calcular que a nossa distância
genealógica para esses nossos ancestrais pioneiros é de umas 9 mil gerações.
Pode parecer muito nesse contexto, mas, revisando a história toda que acabamos
de contar, é uma quantidade ínfima de tempo. Uma analogia ajuda a explicar
isso.
Imagine que a história do Universo até hoje
seja uma partida de futebol, com seus dois tempos de 45 minutos. O surgimento
do Sol e da Terra só se daria aos 14 minutos do segundo tempo. O surgimento da
vida ocorreria aos 20 do segundo tempo, e a vida complexa quase aos 37. A
explosão do Cambriano viria aos 40. Os dinossauros surgiriam aos 43 e meio, e
morreriam um minuto depois. O Homo habilis surgiria faltando 8 décimos de
segundo para o apito final, e o Homo sapiens entrou em campo com apenas 8
centésimos de segundo de bola ainda por rolar. E nós, humanos pós Homo sapiens?
Talvez dois centésimos de segundo!
A Bíblia explica de modo maravilhoso o salto entre pré-humano ao humano - do pré-Adão a Adão. Você tem tirado proveito desse conhecimento santo? |
É quase nada, mas o suficiente para que a
nossa espécie descobrisse de onde ela e todo o resto vieram (fizemos o gol da
vitória). Importante quanto tenha parecido a vida do pré-homen – o Homo sapiens
– a transição deles para nós, humanos tal como somos hoje – se deu de uma forma nada
comum ou evolutivo. Acontece que, assim como se deu com os infelizes
dinossauros – um fim abrupto também aconteceu aos nossos ancestrais, os pré-homens sapiens.
Houve um fim de mundo, o mundo neandertal e, por alguns milhares de anos após isso, a evolução estava tratando de refazer a tragédia novamente quando algo maravilhoso aconteceu. Lembra-se dos Deuses? Pois é, eles chegaram ao nosso planeta algum tempo após esse fim do mundo.* Eles todos têm um nome em comum: Jeová. Daí o desenrolar da história já conhecemos – todo o registro subsequente está escrita nos livros que chamamos de Sagrados, ou A Bíblia Sagrada. Inclusive, embora que essa história escrita tenha sido, infelizmente, causa de muita confusão para muitos, está disponível a quase 100% da humanidade!
Houve um fim de mundo, o mundo neandertal e, por alguns milhares de anos após isso, a evolução estava tratando de refazer a tragédia novamente quando algo maravilhoso aconteceu. Lembra-se dos Deuses? Pois é, eles chegaram ao nosso planeta algum tempo após esse fim do mundo.* Eles todos têm um nome em comum: Jeová. Daí o desenrolar da história já conhecemos – todo o registro subsequente está escrita nos livros que chamamos de Sagrados, ou A Bíblia Sagrada. Inclusive, embora que essa história escrita tenha sido, infelizmente, causa de muita confusão para muitos, está disponível a quase 100% da humanidade!
O importante é que hoje sabemos que o
presente (seis mil anos de história da vida humana) é só um piscar de olhos num
Universo que muda o tempo todo. Mas e agora? Para onde vamos? É o que a 3ª parte desta matéria vai responder, numa outra oportunidade. Até lá.
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Matéria
condensada e reaplicada da narrativa de nosso irmão Salvador Nogueira.
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*Conforme tenho relatado aqui neste blog e a revista da verdade, A Continela tem também divulgado, o tempo da chegada dos Deuses - de Jeová - a este planeta aconteceu não mais que 12 mil anos atrás, quando decidiram 'criar os céus e a terra deste planeta'. Durante seis mil anos (seis dias criativos deles) fizeram tudo funcionar novamente. acharam os corpos dos pré-homens fossilizados e, à partir deles - do código genéticos deles - 'criaram todas as almas viventes'.
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*Conforme tenho relatado aqui neste blog e a revista da verdade, A Continela tem também divulgado, o tempo da chegada dos Deuses - de Jeová - a este planeta aconteceu não mais que 12 mil anos atrás, quando decidiram 'criar os céus e a terra deste planeta'. Durante seis mil anos (seis dias criativos deles) fizeram tudo funcionar novamente. acharam os corpos dos pré-homens fossilizados e, à partir deles - do código genéticos deles - 'criaram todas as almas viventes'.
Um comentário:
http://www.youtube.com/watch?v=8TA7NNrw_uw&feature=related
vida alienígena confirmada
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