29 de outubro de 2011

IGREJA COBRA MULTA AOS CASANDOS


U
Esta ilustração está fantástica - parabéns
aos irmãos de Betel.
ma igreja católica no Brasil está cobrando uma multa de até 500 reais de noivas que se atrasam para o casamento. Os noivos devem deixar um cheque assinado antes da cerimônia. Caso cheguem no horário combinado, eles recebem o cheque de volta.
       “Existe uma cultura do atraso no casamento, a gente fica refém das noivas. Então, não é questão de perdoar ou não perdoar [o atraso]. Eu sei que é dia de festa, mas, me diga se por acaso eles vão ao cartório e chegam atrasado? Vão ter que marcar outra data. Por que a Igreja tem que tolerar tudo?”, questionou o padre.*
       O padre está certíssimo. Hoje em dia não se pode mais dá o luxo – ou seria a inconveniência – de nos atrasarmos para qualquer compromisso sem sermos punidos de alguma forma. Mesmo na escola, por exemplo, sempre foi assim. Há uma tolerância de dez minutos e, após isso, só entra com atestado médico. É somente natural que a igreja, que vende e cede seu espaço para a cerimônia do casamento, espere que os noivos levem a sério o horário e entendam que o padre está ansioso para iniciar e terminar logo aquele casamento para, logo em seguida, iniciar o próximo. Afinal, é de negócios como este – o casamento e seus apetrechos – que vive o padre e que também mantém seu negócio, a igreja!
O que diz a Bíblia sobre o casar-se?
Eva era a esposa feliz de Adão e, no
 casamento simples deles,
tiveram filhos santos.
       Embora nós crentes asseveremos que foram os Deuses quem instituíram o casamento, tal como é hoje conhecido em variados  formatos e modalidades cerimoniosas, a Bíblia simplesmente mostra que o casamento é apenas um homem e uma mulher se unirem. Quer decidam viverem juntos – sem um documento e uma aliança de casamento, imposto pela sociedade moderna e seguido a risca por um padre, ancião ou sacerdote religioso –, quer se casem numa Igreja ou em quaisquer outro prédio religioso, ou mesmo só entre os dois, o que verdadeiramente importa para os Deuses santos é se ambos estarão decididos a 'deixar seu pai e sua mãe e apegar-se à sua esposa, tornando-se com ela uma só carne’. Observe que, para Adão e Eva tornarem-se esposo e esposa um do outro não houve um casamento tal como é hoje realizado. Não houve um padre nem um ofício nem um par de alianças! — Gênesis 2:24; Mateus 19:4-6.
       Da mesma forma que os Deuses fizeram um macho e uma fêmea para cada animal e disse que ‘fossem fecundos e tornassem-se muitos’, assim também aconteceu ao primeiro casal humano, a Adão e Eva. (Gênesis 1:22, 27) Nesse respeito, também, nós religiosos estamos errados em afirmar que um cristão tem de está casado em um cartório ou igreja – com um documento formal – se quiser está num casamento abençoado por Deus.
       Os ofícios de casamento comumente observados e praticados no mundo inteiro, portanto, em nada acrescenta santidade ao casamento e o difere do casamento ao modo simples e divino – o casamento ao modo bíblico!

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* G1

‘USE AS SUAS FACULDADES PERCEPTIVAS E DISTINGUA TANTO O CERTO QUANTO O ERRADO’


P
or que uma mulher iria querer ser como a filha de Jefté, sendo que esta foi uma vítima da estupidez de seu próprio pai? Por que alguém iria querer ser como uma pobre menina que ardeu até a morte, uma morte horrível e desumana no fogo, fogo este aceso pelo próprio pai que, após ter feito uma promessa louca a Deus, ofereceu a própria filha como “oferta queimada”? A resposta a estas perguntas é simples: Porque não ensinaram os verdadeiros fatos a respeito de Jefté e o destino cruel que teve sua filhinha inocente às mãos dele.  – Juízes 11:30, 31, 36-40.


Joanna Soans – vítima de um engodo
  Assim, a irmã Joanna Soans, da Índia, ao ter sua experiência narrada na revista A Sentinela (01 de dezembro de 2011), relembra que em 1956, quando assistiu a uma assembleia das Testemunhas de Jeová, ‘ouviu um discurso tocante, sobre a filha de Jefté’. E o que ela ouviu sobre a moça? A verdadeira história trágica que teve a moça dentro de um fogaréu ou o relato estranho e inventado, comumente ensinado pelas religiões da atualidade e encabeçado pela minha própria religião? Certamente a irmã não ouviu naquela assembleia a verdadeira história sobre a menina e seu monstruoso assassinato!

  A mencionada revista explica: “Como você talvez já tenha lido na Bíblia, a filha de Jefté, pelo visto quando ainda era adolescente, concordou em ficar sem se casar. Isso permitiu que seu pai cumprisse um voto que havia feito. Assim, ela continuou solteira, servindo na casa de Jeová, ou tabernáculo, pelo resto de sua vida.” Daí, cita Juízes 11:28-40. Mas este caso já foi aqui abordado*. A menina, diferentemente do que prega aqui a revista ou do que se disse naquela assembleia, ou mesmo do que dizem as outras religiões, foi brutalmente assassinada nas chamas de uma fogueira ‘santa’ pelo próprio pai, o filho da puta e de Gileade, Jefté.

Faça uso de sua “faculdade de raciocínio”
A filha de Jefté foi queimada tão certamente
como o foram cristãos em tempos mais recentes
  Enquanto ensinarem engodos às ovelhas que não usam o seu raciocínio, sempre haverá ‘ignorantes no que se refere ao conhecimento sagrado’. De acordo com a Bíblia, porém, os Deuses santos querem que usemos ‘nossas faculdades de raciocínios’, sim, as ‘nossas faculdades perceptivas para distinguirmos tanto o certo quanto o errado’. Se assim fizermos, estaremos certos de que ‘não somos criancinhas quanto à verdade, e sim, pessoas maduras’. (Romanos 12:1; Hebreus 5:11-14) A verdade bíblica nos tem libertado dos engodos e o raciocínio nos tem resguardado de homens que propagam o engano. (Romanos 11:25; Provérbio 2:11, 3:21; João 8:32) Se bem que é verdade que “o homem de raciocínios é odiado”. Mas por quem? Esteja certo que são pelos que nos querem engodar — incluindo os Deuses da rebelião — e não pelos Deuses santos.  — Provérbios 14:17.

  Portanto, que persistamos em identificar e a eliminar de nossas mentes os conceitos e ensinos mentirosos. Esteja certo que estes são prejudiciais à nossa adoração a Deus, que deve ser “com espírito e verdade” — João 4:24

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* Veja o artigo Um filho da puta frustrado.

23 de outubro de 2011

COMO OS DEUSES CRIARAM AS ESTRELAS?


J
eová nos faz a seguinte pergunta retórica através de seu profeta Isaías: “Levantai ao alto os vossos olhos e vede. Quem criou [as estrelas]?” A resposta era óbvia a Isaías! O próprio Jeová respondeu que foi Ele, dizendo: “foi Aquele que faz sair o exército delas até mesmo por número, chamando a todas elas por nome”.  Podemos concluir, à base deste texto bíblico, que foi Deus quem criou as estrelas. Mas como se deu isso? Será que podemos saber exatamente como foi que ele as criou, ou será que nos 'basta saber que ele as criou e ponto', como nos calam os instrutores religiosos? Faria diferença obtermos respostas mais óbvias a estas perguntas?  Isaías 4o:26.

Uma olhadinha no Universo
  É de nosso conhecimento que na nossa galáxia, comumente chamada de Via-láctea e que tem um colossal diâmetro de uns 100.000 anos-luz, contenha mais de 100.000.000.000 de estrelas. A estrela mais próxima ao nosso Sol, uma do grupo de Alfa Centauro, dista mais de 40.000.000.000.000 km. No entanto, esta imensidade parece relativamente pequena em vista da estimativa de que haja 100.000.000.000 de galáxias em todo o universo. Cerca de 10.000.000.000 delas estão ao alcance de telescópios modernos.

  Ademais, a dois meses atrás, o renomado físico brasileiro, escritor do livro “Criação Imperfeita” e que leciona numa faculdade americana, Marcelo Gleiser, levantou um intrigante, porém interessantíssimo, questionário sobre a definição da palavra “universo”. Perguntou ele: “O que é esta coisa que chamamos de universo?” Daí, após abordar magistralmente o assunto, o físico concluiu por dizer acertadamente que ‘o universo não é uma coisa, e sim um conceito’.¹ Isto significa que o inteiro Universo é tão assombroso que, até então, nem sabíamos exatamente o que ele era!

A Bíblia responde às implicações levantadas?
  Ora, certamente essa abordagem levanta sérias indagações sobre se há algo ou alguém mais assombroso que este “conceito”, o assombroso Universo! Será que Deus (todos os Deuses) é anterior a ele? Ou é ele (são todos eles) também criação(ões) do Universo? A resposta a esta pergunta depende de sabermos exatamente se Eles (A palavra para "Deus", no relato bíblico, está no plural - descreve a todos os Deuses) criaram as estrelas. Isso se dá devido ao fato de que as estrelas são as primeiras formações materiais do Universo. (após virem à existência se organizaram em galáxias, claro) Criaram os Deuses as estrelas? Se sim, significa que eles são anteriores ao Universo. O que realmente a Bíblia ensina sobre isso?

Se um instrutor religioso, mesmo que seja seu mais íntimo
amigo, lhe ensinar inverdades, que Deus criou
literalmente as estrelas, por exemplo, não dê atenção.
  A primeira menção de estrelas no relato bíblico está no livro do Gênesis. E é nesta menção que muitos dos subsequentes escritores dos demais livros bíblicos se basearam para suas afirmações de que as estrelas são ‘criações de Deus’. Vamos até lá e examinemos exatamente o que Moisés escreveu. O relato de Gênesis capítulo 1, versículos 14-19, diz: “E Deus [Hebr.: אלהים (’Elo·hím) - Deuses] prosseguiu, dizendo: ‘Venha a haver luzeiros na expansão dos céus para fazerem separação entre o dia e a noite; e eles terão de servir de sinais, e para épocas, e para dias, e para anos. E terão de servir de luzeiros na expansão dos céus, para iluminarem a terra.’ E assim se deu. E [os Deuses] pass[aram] a fazer [“E . . . passou a fazer.” Hebr.: wai‧yá‧‛as (de ‛a‧sáh). É diferente de “criar” (ba‧rá’ ) encontrado nos vv. 1, 21, 27 ; 2:3. O verbo hebr. no imperfeito indica ação progressiva.os dois grandes luzeiros, o luzeiro maior para dominar o dia e o luzeiro menor para dominar a noite, e também as estrelas [Hebr.: koh‧kháv]. Assim, [os Deuses] os pôs na expansão dos céus para iluminarem a terra e para dominarem de dia e de noite, e para fazerem separação entre a luz e a escuridão. [Os Deuses viram] então que era bom. E veio a ser noitinha e veio a ser manhã, quarto dia.

  Esse texto, como podemos ver, menciona que os Deuses ‘fizeram’ as estrelas (inclui-se nosso Sol, o “luzeiro maior”), juntamente com a Lua, durante o “quarto dia”. Antes disso, conforme detalha os versículos anteriores referentes aos três primeiros ‘dias criativos’ e que precederam a este “quarto dia”, o relato mostra-nos que o planeta Terra já tinha sido ‘criado’ e que, inclusive, já estava prontinho para a vida. Menciona-se que os Deuses já haviam ‘criado toda vegetação que dava semente’! Será que, do ponto de vista da ciência da física, isto seria mesmo possível?

  Não. Do ponto de vista da ciência, as estrelas, incluindo a nossa própria estrela – o “luzeiro maior”, ou Sol – vieram à existência antes que qualquer outra estrutura no universo! De fato, cientificamente comprovado, a terra só teria vindo à existência após o início de existência do Sol! E a vegetação? Esta só poderia existir se houvesse a luz solar. Portanto, foi o planeta terra que veio à existência após o “luzeiro maior”, e não o contrário! Significa isso então que o relato bíblico está errado, fora da realidade e que Moisés, portanto, era um ignorante atrapalhado?

Planeta Terra: antes, durante e depois dos primeiros 'três dias' criativos, do tempo chamado
de "no princípio" - Gênesis capítulo 1.
  Não, o relato bíblico não está contradizendo os fatos científicos e tampouco Moisés descreveu relatos mitológicos! Então como explicar essas aparentes contradição e inverdade? Simples, Moisés não descreveu sobre o início da existência literal do Sol, da Lua e das estrelas. Estes já existiam muitos bilhões de anos antes do “quarto dia” ali relatado e Moisés nem mesmo sabia disso! Acontece que o que Moisés traz ao nosso conhecimento é sobre o como estes astros foram vistos claramente desde a superfície da terra, pelos olhares observadores dos Deuses que continuavam seus trabalhos durante o "quarto dia". Antes desse “dia”, sim, mesmo antes do “primeiro dia” criativo, este planeta estava envolto em tão expeça camada de atmosfera que esta impedia que estes Deuses que estavam ‘trabalhando’ na criação deste mundo vissem claramente os luzeiros. Só puderam vê-los nitidamente à partir deste “quarto dia” de trabalhos.


  Desde o “primeiro dia” da construção deste mundo, quando eles determinaram que ‘houvesse luz’ neste planeta, empenharam-se em trabalhar aquela misteriosa atmosfera caótica existente no planeta de então! Fazia parte desta mesma declaração, a declaração: "venha a haver luz", de Gênesis 1:3. É possível que a situação atmosférica de então fosse bem semelhante à do gigante Júpiter ou mesmo de Vênus!

‘Os Deuses não criaram literalmente as estrelas’ – afirma Gênesis
Moisés não escreveu que os Deuses criaram literalmente
as estrelas
  Sim, o relato aqui analisado não diz que os Deuses criaram literalmente os “luzeiros” da terra! Este esclarecimento, que está de acordo com o restante do contexto de Gênesis e que também tem o apoio do restante das Escrituras, porém, leva-nos de encontro a um fato brilhante, porém, polêmico e inaceitável para qualquer crente fundamentalista - os Deuses são de existência posteriores às estrelas, ao Sol, à Lua e à Terra; todos eles são, portanto, criações das estrelas; são poeiras das estrelas, assim como tudo. "Chocante" quanto pareça ser este fato, é a verdade e temos de encará-lo de frente, se quisermos deixar que a Bíblia, e não crenças de homens, nos conduza à verdade. – leia João 8:32.

  Esta, em parte alguma, nos transmite o falso “conhecimento” de que Deus (ou os Deuses) criou literalmente as estrelas deste universo. De fato, nem mesmo o ‘luzeiro menor que domina as nossas noites’ – a Lua – é produto literal das mãos de Jeová Deus. Ademais, a ‘criação’ literal das estrelas não está “incluída na declaração inicial em Gênesis 1:1”, como afirma a enciclopédia Estudo Perspicaz das Escrituras, vol. 2, pág. 55, publicada por nós, Testemunhas de Jeová. Trata-se de um engodo nosso.²

Conclusão atual e mais óbvia
  Portanto, os Deuses não criaram literalmente as estrelas. Eles apenas as ‘prepararam’ por as tornar visíveis para o nosso deleite, como cantou o salmista. (Sal 8:3, 4) Foi bem semelhante a quando abrimos as nossas cortinas da janela numa noite sem nuvens e passamos a observar aquelas belas joias lá no alto. Elas ‘não existiam’ antes de abrirmos as cortinas, mas agora nós as ‘criamos’! Nós também, imitando aos nossos criadores e Pais, os Deuses, estamos fazendo hoje o mesmo que Eles fazem: costumamos ‘chamar as estrelas por nomes’ após as identificarmos e as estudarmos.  — Isa 40:26.


  Agora que já sabemos algo sobre o nosso assombroso Universo, que tal fazermos uma viagem aos confins  - se existir - dele? Gaste, pelo amor de Deus, apenas uma hora e meia de sua existência nesta viagem: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=-8zL6r855vc

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2.       Veja este esclarecedor estudo.

15 de outubro de 2011

O QUE SÃO “AS COISAS NOS CÉUS” QUE SÃO LEVADAS A UMA RELAÇÃO PACÍFICA COM DEUS?


H
Clique aqui para ler a 100%
oje e amanhã (15 e 16 de outubro de 2011), nos mais de 100 mil Salões do Reino das Testemunhas de Jeová espalhados pelo mundo, estaremos reunidos para o semanal Estudo de A Sentinela. O tema desta vez é sobre a paz, e tem como título: “Jeová – o Deus que dá paz”. O texto base é o de Romanos 15:33: “O Deus, que dá paz, esteja com todos vós”. É um excelente estudo e todo cristão deveria inteirar-se sobre essa – a paz – que é uma das qualidades maravilhosas e intrínsecas aos Deuses Santos e que deveríamos nos revestir também dela.


  Eu não só preparei (ou marquei) o meu estudo, mas, mais importante ainda, fiz um estudo pessoal sobre este estudo. Achei-o muito edificante para a minha fé. Porém, tive de ficar chateado ao deparar-me com um de nossos entendimentos bíblico tido, equivocadamente, como “verdadeiro”. Trata-se da compreensão de quem são “as coisas nos céus” que ‘Deus criou mediante seu Filho’, conforme falada pelo apóstolo Paulo nos primeiros capítulos de duas de suas cartas: as cartas Aos Efésios e Aos Colossenses. Nestas cartas, Paulo explica que Deus, demonstrando a sua capacidade de exercer a paz, estava ‘reconciliando novamente consigo mesmo todas as coisas’ criadas por Ele. Estas “coisas”, ao pecarem, romperam relações com Seu criador e, desta forma, viviam como que ‘apartadas’ de Deus. - Col. 1:21.

O que disse Paulo e o que diz o estudo de A Sentinela?
  Paulo explica então que, mediante o ‘sangue de seu Filho, derramado na estaca de tortura, Deus estava fazendo as pazes’ com dois grupos de pecadores: com “as coisas nos céus” e com “as coisas na terra”. Acontece que, de acordo com a explicação de Paulo, ao se atentar para o contexto das duas narrativas, estas “coisas nos céus” que Deus criou ‘mediante Cristo’, foram os anjos e “as coisas na terra” foram, naturalmente, nós, humanos. Mas indo na contramão, o estudo de A Sentinela diz que “as coisas nos céus” eram os ungidos, “porque [estes] têm a esperança celestial e ‘hão de reinar sobre a terra’,” explica a revista.

  Este “entendimento” nosso não pode ser o verdadeiro! Ele ‘explica’ algo que não condiz com o contexto bíblico nem com o que Paulo entendia! Ora, os ungidos não foram ‘criados nos céus’ e sim na terra, assim como qualquer humano. Só os anjos é que foram verdadeiramente criados nos céus. Ademais, alguns destes “filhos de Deus”, assim como nós humanos, também pecaram e, desta forma, também se apartaram de Deus, perdendo a paz com Seu Criador. - Enoque cáp. 7; Jó 38:7.

O que disseram outros escritores bíblicos?
  Ademais, outros textos bíblicos corroboram para este entendimento. Pedro e Judas, por exemplo, escreveram sobre os pecados destas “coisas nos céus”, os anjos, e sobre as consequências advindas de seus pecados. Pedro foi mais além. Não só relatou sobre os pecados destes anjos, mas, também, mencionou um detalhe crucial para a compreensão de até que ponto Deus está disposto a fazer as pazes com estes anjos! Pedro diz que após a ressurreição de Cristo e antes de ascender aos céus, este corajoso Filho de Deus foi ‘pregar paz e reconciliação’ a prisioneiros potencialmente perigosos. Aqueles anjos aprisionados no Tártaro, uma prisão especial só para Deuses, possivelmente nem podiam acreditar que o Senhor Deles estava ali, diante deles; estendendo-lhes as mãos; oferecendo-lhes a tão necessária ‘paz e reconciliação’ com o Criador deles. Será que aproveitaram essa oportunidade? Não haveria outro modo de eles serem reintegrados à família celestial. Portanto, é correto afirmarmos que eles certamente aproveitaram essa oportunidade.

  Aquela prisão certamente encontrava-se lotada de prisioneiros e que já estavam ali já por quase três milênios! Jesus sabia disso e dos perigos envolvidos também. Mas agora ele não era mais de carne, e sim, um espírito poderoso. Pedro afirma que “neste estado”, após ser ressuscitado,  Jesus “pregou [‘boas novas de paz e reconciliação’] aos [anjos pecadores que estavam] em prisão”. – Judas 6; 1Pedro 3:20; 2Pe. 2:4.

Reconciliados “novamente”!
"Mediante" Jesus, Jeová está fazendo as
pazes com humanos e com Deuses pecadores
  Veja outro argumento que aponta para o entendimento de que as “coisas nos céus” que Jeová criou e que, após pecarem, necessitavam de ‘reconciliação’ eram os anjos. É um pequeno detalhe inserido na narrativa por Paulo. Ele diz: “Por intermédio dele [de Jesus, Jeová pode] reconciliar novamente todas as outras coisas consigo mesmo, por fazer a paz por intermédio do sangue que ele derramou na estaca de tortura, quer sejam as coisas na terra, quer as coisas nos céus”. Observou que o relato fala em ‘reconciliar novamente’? Se se referissem aos ungidos, como o estudo de A Sentinela afirma desastrosamente errado, então significaria que os ungidos haviam sido (1) criados nos céus e (2) que sua relação de paz e harmonia com Deus havia sido dissolvida. - Colossenses 1:20.

  Não! A compreensão verdadeira, bíblica; explicada e entendida por Paulo, sobre quem eram “as coisas nos céus” não pode ser outra coisa que não os anjos pecadores. São eles as únicas “coisas nos céus” que necessitam desesperadamente, a exemplo de nós, “as coisas na terra”,* de ‘paz e reconciliação’ "novamente" com os Deuses santos.

Qual é a sua resposta?
  Portanto, como você responderia à seguinte pergunta, impresso para o parágrafo 7 do estudo de A Sentinela: “O que são 'as coisas nos céus' e 'as coisas na terra' que são levadas a uma relação pacífica com Deus?” Bem, se você for uma Testemunha de Jeová e estiver com o microfone de respostas na mão, hoje ou amanhã, provavelmente responderá que “as coisas nos céus” são os ungidos e que “as coisas na terra” somos nós, humanos. Esta é a resposta dos da dianteira da nossa religião. Mas, qual é sua resposta pessoal?

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*Os ungidos estão incluídos entre “as coisas na terra” porque são criaturas terrestres. Deixarão de serem criaturas terrestres após sua morte. Não podem ‘reconciliar-se’ com Deus após isso.

Para maior compreensão, leia: "Boas novas aos Anjos Pecadores" - estudo um e estudo dois

Caso queira, poderá baixar a inteira revista aqui mencionada, clicando aqui.

9 de outubro de 2011

OS DEUSES ERAM MESMO ASTRONAUTAS?


“E aproximei-me de uma espaçosa habitação, também construída com pedras de cristal. Seus muros também, bem como o pavimento, eram formados com pedras de cristal, e de cristal também era o piso. Seu telhado tinha a aparência de estrelas agitadas e brilhos de relâmpagos; e entre eles haviam querubins de fogo num céu tempestuoso. Uma chama queimava ao redor dos muros; e seu portal queimava com fogo. Quando eu entrei nesta habitação, ela era quente como fogo e frio como o gelo. Nenhum traço de encanto ou de vida havia lá. O terror sobrepujou-me, e um tremor de medo apoderou-se de mim.” – Enoque, profeta que esteve possivelmente dentro de uma casa dos Deuses. Eno. 14: 12.

Jeová desceu numa aeronave extraterrestre?

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elatos de alienígenas, aeronaves tripuladas por eles ou mesmo qualquer sinal de que eles sejam reais jamais foram devidamente registrados e comprovados. E quando foram, demonstrou-se, naturalmente, tratar-se desde as mais descabidas  invenções a ilusões e enganos da mente humanas. A verdade é que nós, humanos, não temos nada que comprove a existência de vida além da encontrada neste planeta.

  Você concorda com esta observação? Se sim podemos dizer que você é uma pessoal racional. No entanto, e se eu lhe convencesse do contrário? Sim, e se eu disser a você que realmente há relatos bem confiáveis e comprobatórios de vida extraterrestres? Confiaria em mim? Não? Acredite: você só responderia negativamente a esta pergunta porque ainda não analisou os relatos escritos de um ângulo especial; com olhares da ciência! Os famosos relatos a que me refiro constam da Bíblia!

  Tenho motivos especiais para fazê-lo crer que, após analisar o relato bíblico de um dos livros escritos por Moisés, você realmente acreditará que seres extraterrestres existam e que eles conviveram entre nós. Vamos, portanto, analisar um relato em especial e tirar nossas conclusões à luz das evidências?

Alienígenas na Bíblia?
  O relato a que me refiro são algumas passagens do livro do Êxodo, escrito por Moisés. Na verdade, nem precisaríamos analisar com olhares científicos para saber que a Bíblia conta histórias de verdadeiros extraterrestres. Não concorda que um ser alienígena é, sobretudo, um ser não originário deste planeta? Sim, dirá. Os Deuses, por exemplo, não são seres vivos? Se você acredita em Deus, certamente há de concordar com este raciocínio lógico. Mas, talvez o caro leitor ainda não tenha observado os Deuses dum ponto de vista científico, ou será que já? Se não, seja bem vindo a esta possibilidade bem real!

Os Deuses – os verdadeiros extraterrestres
  O livro do êxodo foi escrito no deserto do Sinai, há aproximadamente 3.500 anos atrás (em 1513 AEC). Vamos nos ater meticulosamente em alguns trechos em especial; os que revelam que os Deuses eram astronautas. (se você não tem uma Bíblia, clique aqui).

São os Deuses alienígenas e astronautas?
  Moisés conduziu todo o povo para fora do Egito e os levou às proximidades do Monte Sinai, na atual Arábia Saudita. Diz o relato: “No terceiro mês após a saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia, chegaram ao ermo de Sinai. E passaram a partir de Refidim e a chegar ao ermo de Sinai, e foram acampar-se no ermo; e Israel se acampou ali diante do monte.” (Êx. 19: 1). Ali, no cume daquele monte, Moisés recebeu a visita literal de um dos representantes dos Deuses.  (ou o próprio “Deus dos Deuses”, Jeová – Sal. 136: 2) Observemos as palavras curiosas usadas por Moisés ao descrever o que ele e os que ali se encontravam com ele viram e observaram!  Observe se, indubitavelmente, as coisas ali relatadas não nos transporta para o mundo da física; das ciências aeroespaciais modernas, sim, das ciências da astronomia!  

 No versículo 3, lemos que  ‘Jeová começou a chamar Moisés desde o monte’ Sinai. Mas, ao que o relato indica, Jeová não estava lá naquele momento. Possivelmente era um dos Deuses-mensageiro Dele. Ele disse a Moisés: “Vai ao povo, e tens de santificá-los hoje e amanhã, e eles terão de lavar as suas capas. E terão de mostrar-se prontos para o terceiro dia, porque no terceiro dia Jeová descerá sobre o monte Sinai diante dos olhos de todo o povo.” – versículos 10 e 11.

  Observe que ele fala em ‘descer sobre o monte’. Ele não poderia, por exemplo, apenas aparecer ali (uma tele-transportação)? Claro que sim! É aqui que quero chegar, na forma como Moisés descreveu esta ‘descida’ de Jeová no Monte. Leiamos: “E no terceiro dia, quando amanheceu, sucedeu que começou a haver trovões e relâmpagos, e uma pesada nuvem sobre o monte e um som muito forte de buzina, de modo que todo o povo no acampamento começou a tremer. Moisés levou então o povo para fora do acampamento ao encontro do [verdadeiro] Deus, e foram postar-se ao sopé do monte. E todo o monte Sinai fumegava devido ao fato de Jeová ter descido sobre ele em fogo; e sua fumaça ascendia como a fumaça dum forno de calcinação e todo o monte tremia muitíssimo. Quando o som da buzina ficou cada vez mais alto, Moisés começou a falar e o [verdadeiro] Deus começou a responder-lhe com uma voz.” - Êx. 19: 16-19.

Eram os Deuses astronautas?
  Pense nas implicações deste relato, caro leitor. Quando Jeová ‘descia’, houve “trovões e relâmpagos”! Será que não eram, na verdade, o barulho ensurdecedor de motores e as rajadas faiscantes das poderosas turbinas de uma aeronave o que o povo escutou e viu e que Moisés descreveu? Enoque também, tendo ele mesmo ‘voado’ numa destas máquinas, que ele a chamou apenas de “visão”, descreveu a mesma fumaça como “nuvens e névoa” e que também havia nela o “brilho de relâmpago”. (Eno. 14: 8-10)

  Houve “uma pesada nuvem”, prossegue o relato de Moisés! Consegue visualizar toda aquela fumaça dos escapamentos daquela máquina? Havia também “um som muito forte de buzina”. Hoje escutamos as poderosas turbinas de nossas aeronaves e, muitas vezes, associamos o barulho delas a qualquer outro objeto conhecido por nós, tal como fez Moisés, ao associar o barulho daquelas poderosas turbinas ao toque de buzina de um exército de seus dias. Moisés ainda acrescenta que todo o povo ‘tremeu’ devido aquele barulho descomunal.


  Ele descreveu mais indícios de uma atividade aeroespacial. Disse ele: “todo o monte Sinai fumegava devido ao fato de Jeová ter descido sobre ele em fogo”. Hoje nós observamos o quanto isso é veraz! De maneira bem similar observamos o fogo que sai de um foguete quando este é lançado em direção ao espaço sideral. Agora tente imaginar o quão maior é a queima de combustível para que uma máquina pouse em solo, em vez de ascender! Aquelas turbinas estavam incandescentes e soltava fogo literalmente ao tocar o solo da montanha. Tem mais? Tem sim!

Os muitos relatos bíblicos sobre os deuses serem
'espíritos' não revelam serem aparição
holográficas dos Deuses?
Sua fumaça [a fumaça resultante do fogo das turbinas] ascendia como a fumaça dum forno de calcinação”. O que era um forno de calcinação naqueles tempos? Era um tipo de forno para queimar e processar o cal. Sua fumaça ascendia tão forte que poderia ser comparada à fumaça de um vulcão em erupção. Agora tente visualizar quão grandiosa era a fumaça que saia pelos escapamentos daquela poderosa vimana, tripulada por Jeová! (compare com Gên. 19: 28) Ademais, com tamanha fricção dos motores, “o monte tremia muitíssimo”, relata Moisés. Após pousar completamente e tendo os motores parado de emitir poluentes, ao que tudo indica as turbinas ainda giravam em altíssimas rotações, motivo que fazia com que o “som da buzina” ficar cada vez mais alto. Por fim, o relato nos diz que “Deus começou a responder-lhe com uma voz”. Por que com “uma voz”, e não com a ‘Sua voz’? Será que Jeová estaria falando a Moisés através de algum sistema sonoro tecnológico? A Bíblia não diz isso, mas esta possibilidade não pode ser descartada.

Os Deuses eram mesmo astronautas!
 Muito mais tarde, um outro escritor associou “o som [daquele] trovão” como se fosse “rodas de carros”, e os “relâmpagos [como algo que] iluminaram o solo produtivo” (seriam também faróis?). (Sal. 77: 18) Segundo a concepção do apóstolo cristão Paulo, aquilo a que Moisés e todo o povo foram “espectadores”, era um ‘espetáculo terrível’. Disse que até Moisés ficou ‘atemorizado e tremendo’. – He. 12: 21; 2Cr. 7: 3.

  Ao passo que você lê outros trechos das Escrituras Sagradas, verá que não é só neste exemplo que podemos visualizar claramente que, quando Deus desceu, desceu pilotando uma máquina. Juntando os vários outros relatos nas Escrituras com este, podemos visualizar claramente uma verdade sutilmente inserida nas páginas do Livro Sagrado: os Deuses eram mesmo astronautas!