26 de novembro de 2011

A ELITE DOS POBRES DIABOS


A
LAIN DE BOTTON, um filósofo anglo-suíço, idealizador do “ateísmo 2.0” – sim, ele é ateu – esteve recentemente no ‘inferno’. Não, não estou falando do mitológico lugar de “torturar no fogo eterno” também mitológicas “almas humanas” que, ao morrerem, “vão para lá, por terem sido pessoas más durante suas vidas”, conforme pregam pastores e líderes religiosos espiritualmente ébrios. Porém, estou relatando sobre a visita deste homem ao Brasil, mais especificamente à cidade de São Paulo.

Alain De Botton chama suas ideias ateístas de
Fronteiras do Pensamento
   Alain de Botton, cedeu uma entrevista a Marco Aurélio Canônico, da Folha de Esse Ponto Paulo (Folha de S.Paulo, Ilustrada,/livros, E9 – sábado 26nov_11). De Botton falou, entre outras coisas, sobre a 'elite rica paulista' – por sinal, os únicos que foram ouvir sua pregação ateísta na Sala São Paulo. Após exposição de suas ideias, que deve ter durado algumas horas, confessou que ficou “espantado com o refinamento” da elite rica; sim, dos seus propensos seguidores. Quão ‘refinados’ eram? De Botton observou que “não era uma riqueza decadente, mas extremamente privilegiada, impossível de acontecer no Reino Unido. Uma conversa de ‘pegamos o helicóptero para ir ali’, ‘a limusine está aí fora’.”

A visão do abismo moral paulista – o desdém dos da 'elite refinada'
   Logo ao saírem do prédio, porém, “havia algo que parecia um cadáver”, observou chocado o filósofo ateu. E o que era? Era um homem que, vivendo uma vida extremamente pobre - uma vida diametralmente oposta à dos seus seguidores - dormindo  nas calçadas daquele requintado prédio que, na maior parte dos dias, costuma está lotado apenas pelos da 'elite refinada'. Aquele pobre coitado, embora inerte como um cadáver, no olhar penoso do filósofo, “provavelmente ainda era uma pessoa”, conforme conferiu ele. “Isto é extremo”, concluiu.

Sala São Paulo - lotada de 'requintados ateus'
   Alain de Botton, um palestrante das ideias do ateísmo 2.0 e que veio expor suas ideias aos brasileiros, mas que falou somente aos que não ouvem, achou o abismo que existe entre pobres e ricos, neste país, um absurdo - um inferno. Imagine então se ele ficasse por mais um pouco e atentasse a como estes da ‘elite refinada’ fazem aos pobres brasileiros, nos bastidores da política, de onde saqueiam toda aquela dinheirama, necessária para que se vistam em requinte e que possam se transportar de helicópteros e limusines aonde  quer que vão! Neste sentido, estes são uns verdadeiros demônios deste inferno! Na verdade, é de um absurdo inaceitável para uma nação que se diz: “Brasil – um país de todos”, permitir que haja uma imoralidade tamanha! 
   
   Deixemos, porém, os problemas sociais de lado e concentremo-nos mais especificamente no que mais importa aqui – o vazio espiritual, moral e ético existentes nas vidas dos da ‘elite refinada’ brasileira – sim, na falta de espiritualidade destes pobres diabos!

Os Deuses santos são contra vós, oh 'elite requintada' iníqua
Os Deuses santos são contra vós, os
que confiam no dinheiro
   Certamente estes “refinados” homens e mulheres do dinheiro, ao irem a uma pregação ateísta, estando desprovido de fé nos Deuses, portanto, estão entre os iníquos, que, ‘segundo as suas arrogâncias, não fazem nenhuma pesquisa; Todas as suas ideias são: “Não há Deuses”.’ (Salmo 10:4)* Embora o ilustre palestrante ateu deles, tenha vindo rezar sua missa aos seus refinados seguidores brasileiros, Jesus, o fundador do cristianismo – sim, ele mesmo sendo um dos Deuses santos – proferiu foi “ais” a todas as pessoas que vivem no luxo, que com seus procederes caçoam dos pobres e que, como se não bastassem essas iniquidades, confiam no seu dinheiro e não Nele! Ele diz: “Ai de vós, ricos, porque já tendes plenamente a vossa consolação. Ai de vós os que agora estais saciados, porque passareis fome. Ai, vós que agora rides [dos que ‘parecem cadáveres’ nas calçadas], porque pranteareis e chorareis.” (Lucas 6:24-26) Os ricos ‘requintados’ que confiam no dinheiro em vez de nos Deuses santos, de acordo com o Filho de Deus, portanto, são apenas uns pobres diabos; sim, a "elite refinada" é composta de pessoas desprovidas de espiritualidade e moral.

Deixem de suas imbecilidades e tornem-se sãos
   Proclamo a vós, elite requintada, seus imbecis, que parem de depositar sua confiança no dinheiro e procurem os Deuses santos. Que parem de ouvir palestras iníquas, ateístas. O apóstolo Paulo também é contra vós, ele 'me diz': "Dá ordens aos que são ricos [de dinheiro] no atual sistema de coisas, que não sejam soberbos e que não baseiem a sua esperança nas riquezas incertas, mas [nos Deuses santos], que nos fornece ricamente todas as coisas para o nosso usufruto; para praticarem o bem, para serem ricos em obras excelentes, para serem liberais, prontos para partilhar, entesourando para si seguramente um alicerce excelente para o futuro, a fim de que se apeguem firmemente à verdadeira vida”. As riquezas, portanto, são incertas, mas depositar a confiança nos Deuses santos é que é o correto – 1Ti. 6:17.


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* "Deuses" (Heb.: `Elo-hím - Deuses)

21 de novembro de 2011

CARTA AO CORPO GOVERNANTE


E
M 1914, a revista A Sentinela (em inglês) publicou esta significativa declaração: “Não somos nós [todas as testemunhas dos Deuses santos] um povo abençoado e feliz? Não é fiel o nosso Deus? Se alguém souber de algo melhor, apodere-se disso. Se um de vós encontrar algo melhor, esperamos que nos informe a respeito. Não conhecemos nada melhor nem metade tão bom quanto o que encontramos na Palavra de Deus. . . . Nenhuma língua ou caneta pode descrever a paz, a alegria e a bênção que um claro conhecimento a respeito do Deus verdadeiro trouxe ao nosso coração e à nossa vida. O Registro a respeito da Sabedoria, da Justiça, do Poder e do Amor de Deus satisfaz plenamente os anseios de nossa mente e de nosso coração. Nada mais precisamos procurar. Não há nada mais desejável do que ter este maravilhoso Registro mais claramente diante de nossa mente.” (Edição de 15 de dezembro de 1914, páginas 377-378) Reimpressa na edição de 15 de fevereiro de 2010, página 28, parágrafo 18, de A Sentinela.

As Revelações mais Claras a Respeito do Conhecimento Sobre Deus
Irmãos, devem me escutar. Não caiam no erro
de pensarem que nada mudará a partir daqui.
Caso resolvam ignorar essas minhas palavras,
eu mesmo continuarei a declará-las,
mesmo que isso signifique ir na vossa contramão.
   Mesmo já se tendo passado quase cem anos desde a declaração original, aqui estou eu, Wandrey, para ‘informar aos irmãos sobre algo diferente’; sim, sobre ‘um conhecimento mais claro a respeito do Deus verdadeiro’. Posso até imaginar que, na mente dos irmãos, nunca ninguém apareceria com informações sobre algo diferente – e até melhor – do que aqueles irmãos estudantes da Bíblia lá de 1914 haviam encontrado – um mais “claro conhecimento a respeito do Deus verdadeiro”. Mas apareceu; sim, apareceu euzinho aqui, irmãos! O mérito por esse conhecimento mais apurado e mais verdadeiro sobre a identidade de Jeová, conforme a descreverei logo a seguir, não se deve à minha imaginação ou a invenções de minha mente. Se deve, primariamente, à própria revelação da Bíblia, e, em um segundo plano, ao meu persistente, porém frutífero, esforço em fazer o meu estudo pessoal da Bíblia, com oração e espírito santo, conforme os irmãos mesmo recomendam.

   Eu sei, irmãos! Não vos é fácil, nem concebível para vocês, aceitar que o Deus Todo-Poderoso, Jeová, possa ‘falar’ algo a mais alguém que não os irmãos do Corpo Governante. Mas é um fato que Ele age assim sempre, irmãos. Nem é preciso que eu vos peça para pesquisar as Escrituras sobre isso . . .! Então, quais foram os assuntos que Jeová me revelou sobre si e que é “algo melhor” do que o que os irmãos estão acostumados? Trata-se de “um claro conhecimento a respeito do Deus verdadeiro” e que os irmãos, por não o levarem em conta, têm ensinado inverdades absurdas às pessoas, impedindo deste modo a milhões de pessoas de se aproximarem de Deus e de Jesus – sim, destes Deuses santos –, ao passo que outros milhões têm saído da Associação ao passo que se dão conta dessas coisas.

   É claro que sou imensamente grato ao conhecimento provido pelos irmãos, no decorrer de todo esse tempo. Mas não podem achar que o monopólio da fé dure indefinidamente. Graças à era da internet – da comunicação – estamos cada dia mais nos dando conta das coisas, irmãos. Enumero logo abaixo os pontos em que os irmãos devem considerar a partir de hoje. Que estas informações sejam verazmente levadas em conta, atendendo ao próprio desafio que os irmãos fizeram na A Sentinela de 1914.

   Segue a lista dos ajustes a que os irmãos não poderão se escusar:
  • Jeová Deus não criou o universo. Ensinar essa inverdade, além de ‘infligir a regra bíblica de não ir além do que se encontra escrito na Bíblia’, é, sobretudo, convidar as pessoas a depositarem fé num Deus irreal. Pois o universo nunca poderia ter sido criado por algum Deus. Não há nada maior que o universo. – 1Co. 4:6;
  •   Jeová Deus não criou as Galáxias. Estas também não poderiam ter vindo à existência a partir da ação de algum Deus. Nada é maior que estas estruturas no universo.
  •  Jeová Deus não criou as estrelas. Estas imensas bolas incandescentes são mencionadas no relato de Gênesis como fazendo parte dos “luzeiros” que Jeová Deus criou, mas é evidente – até demais – que esta criação não foi do tipo literal, mas, simbólica. Jeová as criou no sentido de as tornarem observáveis desde a superfície da Terra. – Gê. 1:14-19;
  •  Jeová Deus não criou nenhum dos planetas – Seja os do nosso Sistema Solar, seja os de outros trilhões de sistemas estelares – os exoplanetas. Nosso entendimento sobre Gênesis 1:1, que fala da criação da “Terra” e que entendemos tratar-se da criação do nosso inteiro planeta, está equivocada. Isolarmos este versículo dos demais, criando um vácuo de bilhões de anos entre os demais, é, sobretudo também, uma invenção nossa que a muito já deveria ter sido abandonada;
  •  Jeová Deus não criou nenhuma lua de nenhum planeta. A Lua também é mencionada no relato bíblico de Gênesis como um dos três “luzeiros” que Jeová Deus criou. Mas, igualmente, trata-se de criações simbólicas, como a criação das estrelas, e não de criação literal. A mesma verdade aplica-se ao “luzeiro maior” – o nosso Sol. Não foram literalmente criados por Jeová Deus;
  •  Jeová Deus não criou a vida de modo inédito. Nada nas páginas das Escrituras sequer sugerem a existência dos dinossauros ou de quaisquer outras vidas que indubitavelmente pulularam neste planeta antes do tempo chamado na Bíblia, em Gênesis 1:1, de “no princípio”. Sim, o “Princípio” da criação de Deus aconteceu muitos milhões de anos após a existência dos dinossauros e, portanto, da vida que Ele não criou. O relato bíblico é simplesmente transparente neste sentido. Criarmos um imenso abismo entre o primeiro versículo de Gênesis e os demais, para inserir ali o ‘nosso entendimento’, é, como já disse, inventarmos as coisas, infligirmos a ‘regra’ de 1Co. 4:6. A vida de modo inédito, portanto, evoluiu naturalmente;
  • O “princípio” de Gênesis 1:1 é o mesmo que os ‘seis dias de criação’. Não sei mesmo por que razão os irmãos, que estudam as Escrituras a muito mais tempo que qualquer um de nós, fazem essa separação absurda entre Gênesis 1:1 e os demais textos. Está bem nítida a verdade de que este primeiro texto narra sobre as mesmíssimas coisas relatadas nos demais textos, até Gênesis 2:4;
  • Os “céus e a Terra” de Gênesis 1:1 refere-se claramente a criações aqui neste planeta. Os “Céus” que Jeová Deus criou não é o universo, como os irmãos ensinam. A “Terra”, também, não se trata do inteiro planeta Terra. Os “Céus” que Jeová criou tem que ver com os trabalhos de transformação na atmosfera deste planeta - sim, a "Expansão", e a “Terra” refere-se às terras que apareceram após as águas evaporarem para os “Céus”;
  • O título Deus; : לים (’Elohím), pode não ‘denotar excelência ou majestade’, como a TNM com Referência descreve em sua nota. O título pode muito bem significar exatamente o que as Escrituras verazmente dizem que significam: que foram os Deuses – todos juntos – quem ‘fundou (Gr.: katabolés) este mundoe não apenas Jeová Deus. (1Pe. 1:20) Bem sabemos que o Filho de Deus também ajudou, e muito. Na verdade, nada poderia vir a existência a não ser ‘por intermédio dele’, disse Paulo! (1Col. 1:13-20) É também bem evidente que, através da leitura de muitos outros textos, os demais Filhos de Deus também deram suas contribuições em toda a criação. É por isso que Jeová disse a todos eles: “Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança” e, mais tarde, após o homem ter comido da árvore, Ele disse: “Eis que o homem se tem tornado como um de nós, sabendo o que é bom e o que é mau.” – Gê. 1:26; 3:22;
  • Toda a vida animada foi criada a partir da coleta de matéria de ADN (ácido desoxirribonucléico) de toda a vida que pré-existiu à ‘criação’ dos Deuses no “princípio”. Essa compreensão parece simplista e até fora da realidade. Até parece transformar Jeová Deus num Deus de pouco poder. Mas essa aparente conclusão não tem fundamento. É um tremendo ato de criação que tudo isso indica! Nenhum de nós, humano, têm esse poder como os nossos Criadores. Toda a criação animada foi, segundo o gênesis, ‘feita do pó’. Não podemos mais acreditar que a compreensão verdadeira seja a de que, por um simples milagre, Jeová ‘soprou’ um pedaço de torrão e “PLIM!”, viemos à existência. Lembrem-se, irmãos: somos 70% água. Como isso se relaciona com o entendimento de que Jeová pegou o pó, que é 100% terra, e nos criou, sem nem mesmo mencionar uma gota d’água? A verdade, portanto, é que os Deuses acharam os restos mortais de seres que aqui viveram anteriormente neste planeta, no pó do solo, que apareceu após as águas subirem para se formar os "Céus" bíblicos;
  • Todo o período da criação – o “princípio” (que é o mesmo que os ‘seis dias’ de criações) – é o equivalente a não mais que seis mil anos, segundo o nosso cômputo do tempo. Isso induz-nos a reflexões mais sóbrias. Evidentemente, só cremos que o “Princípio” se estende a mais de 13 bilhões de anos no passado (data estimada da idade do universo) porque os irmãos insistem em separar Gênesis 1:1 dos demais. Se não fizessem isso, tudo se encaixaria mais claramente e as escrituras falariam por si mesmas, em vez de vocês, irmãos, falarem por elas. ‘Seis dias de criações’ divinos, portanto, equivalem a seis mil anos humanos;
  • Adão e Eva não eram aquelas pessoas bonitas que os irmãos pintam nas publicações. É bem evidente que eles, bem como seus descendentes próximos, se pareciam mais com os pré-homens que existiram neste planeta – foram produtos da evolução – e que morreram numa catástrofe não muito tempo antes de os Deuses aqui chegarem para ‘fundar este mundo’. Eles, os pré-homens, eram adaptados à natureza e aos vários ambientes em que viviam. Se viviam pelados, é óbvio que eram bem peludos e não pareciam em nada conosco, visto que fomos criados, mesmo que à partir deles, a ‘imagem dos Deuses’ - Gê. 1:26;
  • Devem canonizar imediatamente o Livro de Enoque. Não me importa saber como farão isso. Importa saber que vocês podem e sabem como fazer! O fato é que o Livro de Enoque deveria fazer parte das revelações sagradas, canônicas, de Jeová. Jeová chamou Enoque foi de "Escriba da Retidão" e não de "escriba da tortidão". (En. 12:5) Não deveriam ter permitido que alguns homens da Cristandade (do Concílio de Trento) vos dissessem o que é e o que não é de Deus.  Mostre quem dá as cartas neste sentido - isto é: Jeová.
"Também eu, tendo pesquisado todas as coisas
 com exatidão, desde o início, [então] resolvi escrevê-las
para [vós] em ordem lógica, excelentíssimo[s irmãos 
do Corpo Governante]". - Lucas 1:3.
   Caros irmãos, esses são apenas alguns dos assuntos a que eu, um co-escravo vosso, vos trago à atenção, atendendo à solicitação vossa na revista A Sentinela aqui já mencionada. É capaz de mais assuntos aparecerem, pois Jeová não para de me bombardear com os lampejos da verdade. E eu, claro, ‘tenho me apoderado’ dessas verdades e tenho sentido a “paz, a alegria e a bênção” advinda de tudo isso. Os irmãos poderão – eu vos peço – traduzir e ler a todas essas exposições destas mais novas verdades. Elas se encontram escritas aqui, neste blog.

Com amor cristão,

Wandrey Suárez
São Paulo – Brasil.

20 de novembro de 2011

‘CORRAMOS COM PERSEVERANÇA À CARREIRA’ PELA VIDA, CONFORME OS DEUSES SANTOS ‘NOS PROPUSERAM’


N
ós, as Testemunhas dos Deuses Santos, também conhecidas como as Testemunhas de Jeová, temos corrido numa maratona figurativa já a bastante tempo. Trata-se da corrida pela vida eterna. Fazemos isso com “perseverança”. E como se faz essa corrida? Por sermos obedientes aos Deuses santos! Fazemos isso de variadas formas. Como, por exemplo, por estarmos obedecendo à ordem santa de um dos mais poderosos Deuses – à ordem do próprio Filho do Deus Supremo, de Jesus Cristo –, que nos ordenou a fazer “discípulos de pessoas de todas as nações”.  - He. 12:1; Mt. 28:19, 20.
A corrida pela vida exige esforço - mas a recompensa vale a pena
  Por estarmos cumprindo esta ordem sozinhos, nós, as Testemunhas de Jeová, já estamos bastante avançados nesta corrida! Temos anunciado o Reino dos Deuses santos em todo o mundo; para todos os povos. O resultado é que temos feito milhões de discípulos para o Senhor Jesus. Ele, por sua vez, garante aos que correm nesta corrida: 'aquele que tiver perseverado até o fim será salvo.' (1Sa. 6:20; Sal. 136:2; Mt. 28:19, 20; At. 22:14, 15;) Mas, exatamente, o que significa corrermos com “perseverança” nesta figurativa corrida? 

  O Apóstolo Paulo explicou em sua carta aos cristãos hebreus de seus dias: “Visto que temos a rodear-nos uma tão grande nuvem de testemunhas [dos Deuses santos], ponhamos também de lado todo peso e o pecado que facilmente nos enlaça, [igual eles fizeram,] e corramos com perseverança a carreira que se nos apresenta.” (Hebreus 12:1) A nuvem de testemunha que 'nos rodeia', conforme escreveu Paulo, são todos os servos dos Deuses santos da era pré-cristã. Eles puseram “todo peso e pecado” de lado no sentido de evitarem praticar coisas prejudiciais em suas vidas; coisas que as deixariam impuras diante dos Santos Deuses. Estes homens e mulheres de fé da antiguidade ‘correram sua corrida pela vida’ até o fim! Nós ainda precisamos chegá lá!

  A Sentinela - Incentivando-nos à Correr a Corrida pela Vida
Clique na revista para baixar
  Assim, desejo que os que leram e aos que fizeram seus estudos pessoais tendo como base os dois artigos de estudos de A Sentinela* – da semana que passou e o desta semana – sejam muito abençoados. O tema do estudo da semana que passou foi: “Corra com Perseverança”. E teve o texto de Hebreus 12:1 como texto temático. A segunda parte do estudo – o desta semana – tem o seguinte tema: “Corra de Modo a Ganhar o Prêmio”# e tem 1Co. 9:24 como texto base. O texto diz: “Correi de tal modo, que o possais alcançar” Os artigos foram bem pesquisados. Não há erros e/ou interpretações particulares. Está aprovado; tirem o máximo proveito, quer você seja uma Testemunha de Jeová ou não. Desejamos que os que ainda não entraram nesta figurativa maratona, que se inscrevam o quanto antes. Trata-se da mais importante corrida de suas vidas!

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*Revista 15 de setembro de 2011, páginas 16-24. Caso queira, poderá baixar a revista inteira aqui.
#Este último artigo está sendo estudado por todas as Testemunhas dos Deuses Santos, em mais de cem mil Salões do Reino espalhados pelo mundo, durante ontem, sábado, e hoje, domingo.

14 de novembro de 2011

A CRIAÇÃO DOS "ESPAÇOS ABERTOS"


E
Jeová e todos os Deuses sob seu comando
chegaram aqui a uns 12 mil anos atrás,
para criar o mundo
M BIBLICAMENTE deduzíveis doze mil anos atrás, os Deuses chegaram a este planeta. Não, não vieram até aqui para o inspecionar ou o estudar. Isto já haviam feito anteriormente, através do envio de vários ‘espíritos’ (missões robotizadas); durante incontáveis, porém mensuráveis, missões anteriores. Mas agora eles vieram com um objetivo traçado em mente: criar um mundo habitável neste planeta. O processo todo de criação de um mundo duraria alguns milhares de anos, sabiam. Sendo assim, dividiram as etapas de criação em seis grandes etapas, chamando-as de ‘dias’. Todo o trabalho envolvido, resumindo, significaria que ‘criariam um céu e terras’ secas neste planeta. E eles realmente concluíram os trabalhos nos ‘seis dias’ previstos! De modo que o mundo habitável veio novamente à existência neste planeta. Mas, como era o estado deste planeta antes daqueles ‘seis dias’ – sim, antes dos seis mil anos de trabalhos? – Gên. 1:1-2:4.

  O relatório simples, de Gênesis 1:2, indica que o planeta era quase que 100% água; Que o pouco de terra que existia encontrava-se ‘sem forma e vazia’, ou seja: não havia árvores ou qualquer outro sinal de vida. Eram apenas terras rochosas, lambidas pelas ondas bravias dos oceanos e impedida, assim, de ter sequer vegetação. Era como relatou muito mais tarde o apóstolo Pedro; as poucas extensões de terras que então existiam elevava-se apenas até ao nível das águas; sim, eram bem ‘compactas à água’. (2Pe. 3:5) Todo o planeta encontrava-se envolto em tão espeça escuridão que nada conseguiam ver sem o auxílio de seus instrumentos portáteis de luz. O que causava esta escuridão? É aqui que se encerrava um mistério ainda não compreendido e abordado – até hoje.

Um mundo mergulhado em profunda escuridão, causada por . . .
Assim como é inviável vivermos dentro de cinzas
vulcânicas, a vida deixou de existir na terra
após uma catástrofe que deixou o planeta
inteiro numa escuridão,
por incontáveis anos
  Imagine por alguns instantes que você vive numa terra verdejante, com árvores de todas as espécies; lagos e rios em abundância, mas que se encontra nos arredores de um vulcão. Agora imagine que este hipotético vulcão, subitamente, entra em erupção. As cinzas lançadas por ele torna-se imediatamente uma ameaça a toda a vida existente em suas proximidades. Agora, para complicar ainda mais, tente imaginar que esse nosso vulcão não para de jorrar lava e cinza já por dias, meses . . . décadas a fio! 

   Consegue visualizar o que os efeitos de tudo isso significaria? Primeiramente aquela nuvem grossa de cinzas tapou por completo a luz solar. Tudo se encontra agora em plena escuridão. Sem a luz solar, podemos facilmente concluir que, ao passo que os dias se passavam e as cinzas não param, a vegetação verde, que dependiam da luz para executar seu processo natural – a fotossíntese – morre. Se elas morrem, também a vida morre – nós, morremos, pois somos dependentes do verde para nos alimentarmos. Agora imagine que aquela cinza não só fica por cima do local que mencionei, mas,  que também preencha tudo que é espaço vazio, em toda parte, desde a superfície da terra até as partes mais altas da atmosfera. Imagine que estas cinzas sejam tão espeças que nem mesmo consigamos enxergar, literalmente, um palmo diante de nossos narizes! Consegue imaginar um local assim? Então nem tenha qualquer desejo de ter vivido no planeta terra nos tempos em que os Deuses aqui chegaram.

  Bem similar à hipotética situação aqui relatada, todo este planeta encontrava-se literalmente em trevas já por incontáveis anos – talvez por boa parte da época conhecida, em geologia, como o Pleistoceno. Era neste negrume impenetrável pela luz solar que o planeta se encontrava quando, a uns 12 mil anos atrás, o Deus Todo-Poderoso, Jeová, comandando milhões de outros Deuses e estando equipado com todas as técnicas inimagináveis, aqui chegaram. Vieram do mundo deles, possivelmente localizado em volta de alguma estrela nas proximidades. Vieram, como eu disse aqui, prontos e determinados a ‘fundar um mundo’ habitável.  Lc 11:50.

  Quando fizeram sua primeira descida, pilotando uma imensa aeronave aquática, e tendo pousado-a suavemente na superfície das águas, é possível então que se deram conta do quão escuro era aquele mundo inabitável. Enviaram imediatamente um relatório à estação em orbita do planeta, nas seguintes palavras, conforme assentadas por escrito milhares de anos mais tarde, por Moisés: ‘Ora, a terra mostra-se ser sem forma e vazia, e há escuridão sobre a superfície das águas; mas o espírito (ou: aeronave aquática) pousou e agora move-se segura por cima da superfície delas’. – Gê. 1:2.

. . . algum tipo de matéria, tipo cinzas de um vulcão
  Naquele instante, e se estendendo por ainda inimagináveis anos para trás, o planeta inteiro estava inteiramente envolto por algum tipo esquisito de matéria, tipo as cinzas do nosso hipotético vulcão, desde a superfície das águas e das poucas extensões de terras vazias, até às partes mais externas daquela esquisita atmosfera irrespirável. Nem mesmo um só filete de luz penetrava sequer um metro de profundidade daquela mortífera atmosfera! Consequentemente, os Deuses sabiam que não havia a mínima possibilidade de que aquele planeta abrigasse vida.  De fato, foi exatamente esta condição existente no planeta de então, que eliminou toda a vida que havia evoluído neste planeta, desde a última extinção, a dos dinossauros, a 65 eternidades atrás. 

  Os Deuses, usando de elevada sabedoria, 
criaram os "espaços abertos"!
  Salomão, um outro escritor bíblico, relatando sobre a importância da sabedoria na criação daquele mundo, escreveu sobre um detalhe que nos faz, hoje, visualizar o quão forte eram aquelas ‘cinzas vulcânicas’. Escreveu: “Quando ele [Jeová Deus] ainda não havia feito a terra e os espaços abertos, nem a primeira parte das massas de pó do solo produtivo . . . eu [a sabedoria] estava lá”. – Pr. 8:26, 27.

com a criação dos "espaços abertos", a vida poderia
vir a existência novamente neste planeta
  Não, os espaços abertos que Salomão relatou aqui não eram o espaço sideral, fora do planeta terra. tratava-se do espaço aberto onde, hoje, nós vivemos  este espaço entre o chão e as nuvens! é um espaço invisível, mas que existe desde a superfície da terra e das águas do planeta até as primeiras camadas de nuvens, ou 'face dos céus'. (Gê. 1:20) É como se as cinzas do nosso hipotético vulcão se dissipassem e sumissem para sempre, possibilitando que tanto respiremos ar puro quanto que vejamos os objetos. Mais importante ainda: a luz solar só pôde penetrar até a superfície do planeta novamente após a eliminação daquela inimaginável atmosfera envolvente, que tanto causava escuridão a este planeta, quanto preenchia os hoje observáveis “espaços vazios”.

O papel do 'poder e da sabedoria' 
na criação do atual mundo
  Sim, Jeová Deus, que é dotado de “abundante energia dinâmica”, ‘ordenou’ aos Deuses sob seu comando, e estes ‘criaram os espaços vazios’ deste planeta, eliminando aquela caótica atmosfera que envolvia todo o planeta. (Is. 40;26; Sal. 148:5) O efeito deste poderoso ato de trabalho, aliado ao uso da insondável sabedoria divina, foi que possibilitou que (1) a luz solar fosse ‘criada’; (2) que esta, agindo gradualmente, causou a evaporação das águas, pondo em funcionamento um processo bastante conhecido por nós  o círculo da água. Também, a contínua evaporação das águas, possibilitou a (3) criação da "expansão" ou "Céus", deste planeta, transformando-as nas  atuais nuvens. Consequentemente, a contínua evaporação possibilitou o aparecimento de muitas terras que se encontravam sob o leito do mar – os Deuses, assim, (4) 'criaram a Terra' seca, que, por sua vez, (5) possibilitou que o processo natural da fotossíntese fosse novamente ativado . . . e que, por fim, (6) resultou na criação da vida animada novamente. (criaram a vida usando o ADN dos seres pré-existentes e que haviam morrido devido àquela situação a que se encontrava o planeta)* Em suma, através de um só ato inicial de criação, onde a sabedoria de Deus, agindo, deu à luz "os espaços vazios", foi que o resto dos trabalhos ficaram mais fáceis de ser executados!

  Certamente, para que um ‘mundo fosse criado’, por Deuses alienígenas, mesmo que dotados de vastas tecnologias nunca experimentadas por nós, humanos, necessitaria do uso de muito mais do que as técnicas. Era necessário 'entendimento', o domínio de todas as ciências – sim, de ‘abundante poder’, controlado por ‘sabedoria prática’. (Ro. 1:20; Is. 40:28; Sal. 147:5; Jó 11:6; Pro. 2:7) Foi com esta sabedoria que os Deuses criaram “os espaços abertos” e tudo o que hoje existe. É com esta mesma sabedoria que hoje Jeová nos faz saber desses detalhes nunca antes vislumbrados. (Veja Daniel 12:4) Pesquise e veja se esta parte da profecia de Salomão já foi algum dia explicada por qualquer líder religionista deste sistema de coisas! 

   Jeová verdadeiramente está me usando, assim como usa a quem ele quer; da forma como quer; do modo que ele quer; no tempo que ele quer! O poderoso espirito da parte do Senhor Jesus, o maior de todos os profetas de Jeová, é quem me tem ensinado! É exatamente como ele disse que aconteceria. A ele, portanto, seja atribuído todo o elogio e grandiosidade, para sempre e sempre.  João 14:26; Atos 16:7.

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* Para mais detalhes de como a vida animada foi criada, queira ler este artigo.

11 de novembro de 2011

“LEGALMENTE CASADOS” – O QUE ISSO SIGNIFICA?


O
O que é está "legalmente casados"?
 EXEMPLAR DE A SENTINELA de 1. de novembro deste ano, ao abordar a questão toda importante sobre o casamento, faz a seguinte pergunta: “A Bíblia aprova que um homem e uma mulher vivam juntos sem estar legalmente casados? (página 5) Como Testemunhas de Jeová respondemos facilmente a essa pergunta, com um convicto “NÃO”. Diríamos sem pensar que ‘Deus não aprova um homem e uma mulher viverem juntos sem estar casados’, que isso equivaleria a estar vivendo de fornicação. Já os que vivem juntos sem se casar têm dito que ‘o que importa para Deus, e para eles próprios, é o amor e não um documento’. É um fato bem conhecido que, no mundo de hoje, existam incalculáveis casais convivendo nessa situação, sem estar “legalmente casados”. Estão todos estes ‘vivendo em fornicação’, como diz a revista A Sentinela? Bem, na verdade isso muito depende do que entendemos como um ‘casamento legal’. Assim, o que significa, para nós religiosos e para a Bíblia, estar um homem e uma mulher "legalmente casados"?

“Legalmente casados” – do ponto de vista religioso
  Nem é preciso ser uma Testemunha de Jeová para responder que, "segundo a Bíblia, estar um homem e uma mulher 'legalmente casados' é quando os dois foram a um cartório e formalizaram ali sua união, por assinar um documento – a Certidão de Casamento". Ainda que para algumas organizações religiosas apenas este documento sirva para comprovar um casamento dito legal, para outras, porém, isso só não basta. Há religiões que afirmam que, para um homem e uma mulher estar “legalmente casados”, os dois têm, também, de casar-se em sua igreja.  

Assim, é comum vermos mulheres trajadas com um vestido branco, acompanhado de véu e grinalda, ao passo que o homem a recebe num altar, estando também devidamente trajado com suas vestimentas características.* Ainda outro detalhe que não pode faltar para que uma mulher e um homem estejam “legalmente casados” do ponto de vista religioso, é a existência das alianças de ouro, cintilando nos dedos de ambos.

  E para a Bíblia, o que significa está um homem e uma mulher “legalmente casados”?

“Legalmente casados” – do ponto de vista bíblico
O casal, Adão e Eva, não assinaram
nenhuma Certidão de Casamento
  De acordo com a Bíblia, para um homem e uma mulher estarem legalmente casados, basta que os dois estejam compromissados em cumprir o que Deus determinou para ambos no casamento. E o que Ele determinou?  Que o homem esteja disposto a ‘deixar seu pai e sua mãepara, em seguida, “se apegar à sua esposa”. O mesmo se exige da mulher decidida a casar-se. Neste casamento bíblico não é mencionado um vestido branco, um cartório, um par de alianças de ouro, também nada de um lindo buquê de rosas e tampouco se mencionou ali uma Certidão de Casamento. Não, o requisito para eles era simples e fácil de ser atingido por qualquer casal de noivos. Embora simples, este tipo de casamento era tão intenso que, ao se unirem assim, os dois se ‘tornariam uma só carne. – Gên. 2:24.

  É até verdade que os religiosos dos tempos de Cristo - os fariseus - mencionaram um documento, um “certificado de divórcio”, para que um casal se separasse. O que leva alguns a concluírem que houve também um documento para que os dois estivessem casados. Mas o texto não diz isso e, ademais, conforme é de fácil dedução ao se ler o contexto, tal “certificado de divórcio” fora algo criado após a Lei de Moisés, por homens que ‘amarravam cargas pesadas sobre os ombros dos homens’.  É fácil vermos que Jesus não endossou tal documento como algo da parte de seu Pai. Em resposta àqueles fariseus que o tentavam, Jesus confirmou o modelo simples do casamento divino, conforme originalmente criado por Jeová Deus, lá no Éden. – Mateus 19: 3-9; 23:4.

  Jesus, inclusive, foi a uma festa de casamento. Certamente aquele foi um casamento ao modo simples, o bíblico, conforme instituído por Deus lá no Éden. O relato nada fala sobre um cartório, um documento “legal” ou outros detalhes só hoje observados nos ditos ‘casamentos legais’. – joão 2:1, 2.

Boas novas aos que hoje “vivem juntos”
"Viver junto" é, também, um 'casamento legal'
  Portanto, que todos saibam hoje, que os que “vivem juntos”, não estão vivendo em “fornicação”, conforme ensina a revista aqui já mencionada. Trata-se de um equívoco e, quando líderes e organizações religiosas ensinam e obrigam os casais que se 'casem legalmente para serem aprovados por Deus', trata-se de 'amarrar cargas nos ombros dos homens’. Não têm o apoio legal das Escrituras. Muito pelo contrário! Os casais que "vivem juntos" estão dentro de um arranjo totalmente bíblico, santo e aprovado pelos Deuses santos! É assim, porém, somente se o casal estiver resolvido a continuar a ‘ser uma só carne’, vivendo os dois numa relação séria e tendo em vista a permanência até que a morte os separe.

  Saber dessa verdade, porém, implica também que todas as organizações religiosas – principalmente a minha – estejam dispostas a rever seus conceitos sobre o que entendem ser um ‘casamento legal’ perante Deus e, estando revestidos de corajosa humildade, que voltem a ensinar e a aceitar o verdadeiro casamento legal – o casamento simples bíblico.

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*Este tipo de casamento virou o maior comércio do setor já comprovado. Compare com este texto.

2 de novembro de 2011

OS DEUSES CRIARAM OS PLANETAS?

A
 OBSERVAÇÃO dos astros nos céus sempre fascinou a homens e mulheres desde os primórdios de nossa caminhada neste planeta. Mas é excepcionalmente desde o advento dos instrumentos científicos que nós viemos a tanto compreender quanto perscrutar tudo sobre o que se encontram lá ‘fora da terra’. Os planetas tem sido, sistematicamente, os alvos de observações e pesquisas no decorrer deste último século, o século 20, e início deste atual, o século 21. Temos programado e enviado ‘espíritos’ (ou robôs) a eles para que façam o serviço que ainda não podemos fazer. 

  Muito em termos de conhecimento científico já sabemos a respeito de quase todos os planetas de nosso sistema solar e, inclusive, estamos descobrindo exoplanetas – planetas que orbitam outras estrelas de nossa vizinhança cósmica. A ciência tem nos informado de praticamente tudo e nós devemos a ela o esclarecimento que temos.

A admiração dos corpos celestes levam alguns a crer que foi Deus quem os criou - 'indo além do que se encontra escrito nas Escrituras Sagradas' - 1Cor. 4:6 
  Embora a ciência tenha descoberto e estudado os planetas – dentre os milhares de outros astros nos céus – ela tem atribuído a existência destes, não aos Deuses, mas às forças cegas de uma coisa chamada de Big Bang, ou explosão inicial, que deu origem ao universo e tudo o que existe. Dizem que esta explosão deu início a um processo natural, chamado de evolução de tudo - inclusive, mas não limitando a, de todas as espécies de vida hoje existentes. A religião, por outro lado, embora tenha apreciado todo o conhecimento divulgado pela ciência, não concorda com este ponto. Para a religião e a fé dos religiosos, foi a ação direta dos Deuses quem criou o universo e, por extensão, os planetas.

  Embora pessoas religiosas se têm maravilhado com as descobertas científicas, não conseguem vê as coisas do mesmo ângulo que os cientistas. Para eles, foi Deus quem criou os planetas e, inclusive, citam gênesis capítulo 1, versículo 1, como texto comprobatório para suas crenças. É exatamente assim que nós, as Testemunhas de Jeová, entendemos a origem dos planetas. E somos nós os mais inteligentes em evidenciar a fonte dessa crença.

Foram os Deuses quem criou os planetas?
O Big Bang não foi ação
dos Deuses.
  Mas eu sou uma Testemunha de Jeová e, embora concorde com quase todos os aspectos de nossas crenças, tenho de discordar de outros pontos por um motivo maior que nossa religião. Sobre esse motivo maior, um escritor bíblico aconselhou com as seguintes palavras: “certificai-vos de todas as coisas; apegai-vos ao que é excelente”. (1Tes. 5:21) Então, como uma Testemunha de Jeová, e que ‘usa suas faculdades perceptivas que são treinadas para distinguir tanto o certo quanto o errado, empenhei-me em me ‘certificar’ sobre se os planetas fazem parte das criações dos Deuses. (He 5:14) E o que descobri após esse empenho?

  Descobri que não há nada interno ou externo à Bíblia que indique que foi Deus (ou os Deuses) quem criou os planetas. Isso não é ruim, pelo contrário. Descobrir que os Deuses não criaram os planetas é polêmico, eu sei, mas está mais de acordo com a verdade dos fatos e, além disso, trata-se de uma verdade absoluta. Um Deus que é capaz de criar um só planeta e, por exemplo, chegar na casa de Abraão para comer um churrasco com ele, estando este (haviam mais dois Deuses com jeová nesta ocasião - eram três Deuses famintos, portanto) com fome, não é condizente com um criador de planetas. Portanto, ao fazermos o nosso estudo pessoal da Bíblia, temos de nos ‘apegar só ao que é excelente’ e, também importante, não ‘irmos além do que se encontra escrito na Palavra de Deus’ – Gên. 18: 1-6; 1Cor. 4:6.

 A evolução dos planetas é fato
  Nem a palavra planeta ou sequer uma alusão a eles aparece nas páginas das Escrituras. Ademais, a suposta criação dos planetas não está "incluída na declaração inicial em Gênesis 1:1", como sugere a obra Estudo Perspicaz das Escrituras, (vol. 1, pág. 583) publicado por nós, Testemunhas de Jeová. Trata-se de um embuste nosso. 
Quando lemos sobre Abraão recepcionar Deuses famintos e servir-lhes um farto churrasco,  o que deduzimos?
Será que condizem com criadores de um universo e de planetas?
  Assim sendo, os planetas vieram realmente à existência sem a intervenção divina. Na verdade, como já disse aqui, todos os Deuses são também, assim como tudo o mais neste universo, poeira das estrelas. A evolução dos planetas - e de tudo o mais - portanto, é mais condizente com os fatos observados e esta ideia está quase que escancarada nas páginas do Livro Sagrado.


A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS


A
cabo de ler meu exemplar de Veja e, nas páginas 96 a 100 (edição 2241 – ano 44 - nº 44 – 2 de novembro de 2011), encontrei uma matéria a respeito de um ‘candidato Mórmon ao governo americano, pelo partido republicano’. Seu nome é Mitt Romney, de 64 anos e que foi governador de Massachusetts, um dos estados dos Estados Unidos da América. A matéria de Veja mostra que o candidato dispara nas pesquisas, mesmo sem esperar os votos de seus correligionários. Isso se torna claro, na matéria de Veja, após um outro cristão Mórmon, Neil Andersen, explicar que eles, quais homens do poder, ‘jamais sugerem aos membros da religião que votem neste ou naquele candidato, mesmo que seja um Mórmon e mesmo que este seja um dos líderes da igreja’.

  A matéria de Veja também citou um musical – The Book of mórmon – como um fator determinante em fazer com que os americanos saibam da existência do mormonismo. O musical é uma sátira à igreja e às crenças Mórmones, mas que tem sido de aclamado sucesso no momento, naquele país. O fator principal que afastam o restante dos americanos da pregação das crenças dos mórmons é que, dizem, 'eles não são cristãos’. Mas, indo na contraposição, eles mesmos têm insistido sempre, dizendo categoricamente que 'são cristãos'!

  O que consigo ver é que os que os difamam como não cristãos, o fazem por serem de outra religião, também dita cristã: os evangélicos. A matéria de Veja, embora não tenha sido o foco de sua pesquisa a inimizade religiosa, mostra-nos o quanto os evangélicos americanos não gostam dos Mórmons. Por quê? Afinal, quem são os mórmons?

Duas perguntas aos Mórmons
  A revista Veja menciona também que os Mórmons não gostam que chamemos a igreja deles de “Igreja Mórmon” nem a eles de “os Mórmons”. Querem ser reconhecidos como A igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Acho um belo nome. Isso significa que estes santos não querem ser reconhecido por algum líder humano – o Mórmon – e sim pelo Senhor Jesus. Mas quem foi o Mórmon? Teria sido ele o “fundador”* da Igreja deles? Esta informação bem que poderia ser fornecida diretamente por um dos santos dos últimos dias!

  Fico aqui olhando o artigo inicial “A” de “A Igreja de Jesus Cristo . . ..” Ao inserirem esse artigo na sua denominação religiosa estão dizendo que ‘somente a Igreja deles é de Jesus’. Então, se é assim, significa que, para eles, todas as demais Igrejas e crenças, nem a minha, 'não é de Jesus’. Se os que não são de sua igreja ‘não são de Jesus’, de quem então são? Gostaria que me respondessem também. E quanto ao restante do termo: "dos Santos dos Últimos Dias"? Será que a nomenclatura diz que "A Igreja" é de "Jesus Cristo" ou "dos Santos dos Últimos Dias"? Fiquei em dúvidas quanto ao significado. Bem, sobre estas questões, estarei aguardando que um dos Santos dos Últimos Dias possa também responder aqui.

Algumas das crenças dA igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias
  Procurei na minha Biblioteca da Torre de Vigia pelo termo e encontrei a revista Despertai! de 22 de junho de 1983, páginas 24 a 27. Embora seja uma matéria muito antiga, resolvi extrair dali algo sobre eles. Percebi que a revista começa elogiando para depois descer o pau, como se diz na gíria popular. É uma coisa que nunca consegui gostar em nenhuma religião. Por que uma tem de ser contra a outra se todas se dizem cristãs? Bem, é melhor nem esticar a conversa sobre isso. Tem muito pano pra manga.

  Embora A Igreja de Jesus cristo dos Santos dos Últimos Dias seja patrocinadora de “jogos, piqueniques, festas, danças e outras atividades às quais são bem-vindas pessoas de todas as faixas etárias [e que] famílias são incentivadas a passar noites de segunda-feira — Reuniões Familiares — juntas em estudo, recreação e outros programas familiares [e que, além disso] a igreja também opera um sistema de previdência própria para ajudar seus correligionários que atravessem fase difícil [e que] tais programas, junto com um impressionante rol de celebridades tais como o ex-governador George Romney, os cantores Osmond, o colunista Jack Anderson e outros em suas fileiras, não só exercem forte atrativo sobre prospectivos adeptos”, como mencionou Despertai! São as crenças que mais me interessam numa religião. É o que seus membros crêem  que mais interessa a mim. Em que vocês crêem?

  A revista menciona que uma de suas crenças, ensinada por Joseph Smith, é a de que, “todos os homens e as mulheres são . . . literalmente filhos e filhas de Deidade”. Como assim? Que eu saiba, à base de meu pessoal estudo bíblico, os únicos filhos dos Deuses eram os Nefilins, mas que estes morreram num dilúvio. (Gênesis 6:1-6; Enoque capítulo 7) Mencionou o vosso profeta que “o homem, qual espírito, foi concebido e nasceu de pais celestiais, e foi alçado à maturidade nas mansões eternas do Pai, antes de vir à terra num corpo temporal.” É Verdade que crêem assim? Se sim, baseado em quais textos bíblicos?

  O relato de Despertai! prossegue dizendo que “os mórmons crêem na existência de não só um, mas de muitos deuses”. Menciona também que Brigham Young, segundo presidente da igreja, disse certa vez que ‘quantos deuses existem ele não sabe’ especificar mas que 'nunca houve tempo em que não houvesse Deuses e mundos’. Bem, esse homem não estava enganado sobre a existência de muitos Deuses. De fato, é assim mesmo que a Bíblia ensina.

  Bem, sobre as demais crenças Mórmones eu gostaria que um dos Santos me visitasse aqui e me explicasse mais. Já sobre o candidato ao posto mais alto no mundo político, gostaria que ele ganhasse essas eleições, só pra ver no que vai dá.
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*Coloquei a palavra “fundador” entre aspas devido ao simples motive de que, talvez, a exemplo de nós mesmos, as Testemunhas de Jeová que não gostarmos que digam que Charles Taze Russel foi nosso líder e fundador da religião, os Santos dos Últimos dias tampouco gostem disso.