“P
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ESQUISA que revelaria ossada
de Cristo coloca em dúvida o dogma da ressureição”. Essa afirmação aparece logo
abaixo de uma indagação-título na revista ISTOÉ
de 6 de maio de 2015 (Ano38 – Nº 2370 – p. 52). O motivo para tal alarde baseia-se num novo estudo
feito em Israel encabeçado por Aryeh Shimron,
um “pesquisador aposentado do Geological
Survey of Israel” (Pesquisa Geológica de Israel), como definido por Raul
Montenegro, responsável pela matéria de IstoÉ. Que base aponta a revista como
tendo sido conclusiva para a afirmação do estudioso e sua equipe? Muito mais
importante: Tal pesquisa tem mesmo algum fundo real e verdadeiro, ou seria toda
ela apenas mais um ataque feito por um anticristo?
A BASE DO ESTUDO
Diz a revista que a base do estudo “está
relacionada a dois polêmicos achados anteriores”. Que achados foram esses? O
primeiro é a divulgação feita em 2002 por um colecionador de relíquias
arqueológicas. Ele possuía um ossuário que continha a seguinte inscrição:
“Tiago, filho de José, irmão de Jesus”. É bastante curioso que uma relíquia
dessas, que, conforme estudos realizados para ele, supostamente apontam como
tendo dois mil anos de idade, mais que só agora tenha sido divulgada. (Clique aqui para lê sobre isso.) A segunda
base, aponta a matéria, consiste num “documentário” que teria revelado em 2007 dez
urnas funerárias encontradas em 1980 em Jerusalém e que levam inscrições com o
nome do Senhor e de pessoas a ele próximas. Concordemente, num deles estaria
escrito: “Jesus, filho de José”, num outro: “Maria Madalena”, e, num terceiro:
“Judas, filho de Jesus”. Diante de tais indícios, o pesquisador então concluiu
que, “a convergência de tantos nomes bíblicos ligados ao filho de Deus num
único lugar [...] fortalece a chance de serem relacionadas a Cristo”. É
razoável tal conclusão?
QUÃO RAZOÁVEIS E
CONSISTENTES SÃO AS “EVIDÊNCIAS”?
Onde quer chegar o pesquisador com sua
conclusão (sua "pesquisa" ou sua “análise”, conforme diz IstoÉ?) Simples. Se se
confirmar que os ossuários que contém o nome "Jesus" for mesmo o dele, então significa que ele não 'foi levado para cima numa Glória', como aponta a Escritura, o que torna a crença fundamental cristã, a
ressurreição de Cristo, algo sem sentido e vã. (Atos 1:2; 1 Tim. 3:16) A matéria de IstoÉ até mesmo cita as
memoráveis palavras do apóstolo Paulo, que definiu a fé dos cristãos da
seguinte forma: “Se Cristo não foi levantado, a nossa pregação certamente é vã,
e a fé que vocês têm também é vã.” (1 Coríntios 15:14, TNM-Rev.) Evidente! Se o “documentário” onde aponta os ossuários
encontrados em 2007 forem mesmo do Jesus Cristo e da Maria Madalena que o
conheceu, então ‘a fé de mais de dois bilhões de cristãos hoje é vã’. Mas tais
ossos e ossuários são mesmo de quem o pesquisador conclui que seja?#
Embora que as conclusões de Shimrom
baseiem-se na simples menção de nomes, o de Jesus e de Maria Madalena juntos e
também o de certo Judas que se “apresenta” como sendo “filho de Jesus”, tal
conclusão é muito frágil, por uma simples razão: o nome Jesus era muito comum
em seus dias e ainda mais nos tempos posteriores, quando ele virou “celebridade”
em todo o mundo habitado da época. E quanto ao nome Maria Madalena? Seria ele
um nome ímpar na época? Engana-se quem pensa que Madalena seria um nome ou
segundo nome. A Maria Madalena que teve contato com o Senhor é assim chamada
devido sua origem. Estudo Perspicaz das
Escrituras (V. 2, P. 776) explica isso, dizendo que Maria Madalena era um nome “distintivo
(que significa ‘De (Pertencente a) Magdala’) provavelmente deriva da cidade de
Magdala [...] na margem ocidental do mar da Galileia, a cerca de meio caminho
entre Cafarnaum e Tiberíades”. Será que só existia uma Maria em toda a cidade de Magadã?
Portanto, o nome daquela mulher era primariamente “Maria” e esse nome era muito mais comum que “Jesus”, “Simão”, “Judas” e tantos outros. Para diferenciar esses e muitos outros nomes uns dos outros naqueles tempos usualmente usava-se como referência seu local de nascença — ou o que pensava-se ser esse o local. Assim, Jesus era conhecido como “Jesus de Nazaré”, porque sua família morava lá e, por ter Jesus vivido toda sua infância ali, pensavam que ele teria nascido ali, embora que sabemos hoje que ele nasceu em Belém, em cumprimento de uma profecia. (Marcos 1:9; Atos 10:38; Miqueias 5:2) Hoje não é tão comum os pais porem por nome em seus filhos o nome do Senhor, mais será que você conseguiria contar as Marias existentes nos tempos atuais? Diante disso, o que podemos concluir da pesquisa feita e de seu pesquisador?
Portanto, o nome daquela mulher era primariamente “Maria” e esse nome era muito mais comum que “Jesus”, “Simão”, “Judas” e tantos outros. Para diferenciar esses e muitos outros nomes uns dos outros naqueles tempos usualmente usava-se como referência seu local de nascença — ou o que pensava-se ser esse o local. Assim, Jesus era conhecido como “Jesus de Nazaré”, porque sua família morava lá e, por ter Jesus vivido toda sua infância ali, pensavam que ele teria nascido ali, embora que sabemos hoje que ele nasceu em Belém, em cumprimento de uma profecia. (Marcos 1:9; Atos 10:38; Miqueias 5:2) Hoje não é tão comum os pais porem por nome em seus filhos o nome do Senhor, mais será que você conseguiria contar as Marias existentes nos tempos atuais? Diante disso, o que podemos concluir da pesquisa feita e de seu pesquisador?
SHIMRON É UM ANTICRISTO
Embora que a revista IstoÉ mencione o “pesquisador
aposentado”, o senhor Aryeh Shimron, como tendo usado em sua “análise”
materiais de peso em evidências científicas, como “alumínio, magnésio e
potássio” — por isso ele ‘chegou à conclusão a que chegou’, aponta a matéria —
nós Testemunhas dos Deuses Santos apontamos outro material que esse homem usou
nessa sua análise: o veneno dos "muitos enganadores [...] o anticristo". (2 João 7) Não é nenhuma novidade que os judeus
daqueles tempos odiavam a Cristo, aos que o anunciaram de antemão e aos seus seguidores, a ponto de os matarem a
todos. (Atos 7:52) Eram naqueles tempos e ainda o são hoje verdadeiros anticristos. (1 João 2:18) Por
exemplo. Um professor de arqueologia da Universidade Metodista de São Paulo,
Rodrigo Silva, é citado na matéria como informando que, dentre os ossuários
encontrados (917 ao todo), 25% deles (isto é: 229 ossuários) contém inscrições.
Dez desses, aponta, contém o nome “Jesus”. Esse detalhe, porém, de modo algum serve como barreira aos interesses iníquos de um anticristo. Tanto é verdade que, ao fim da matéria, Shimrom é citado
como tendo dito que sua descoberta “vai reforçar o credo das pessoas ao invés
de ameaçá-lo. Talvez o modifique”. Eles simplesmente desconsidera o fato apontado pelo seu colega arqueólogo Brasileiro. Será que um anticristo tem mesmo a vontade e
o desejo de ‘reforçar a fé dos cristãos’? Quais cristãos despertos, temos
realmente de “[pô] à prova as declarações inspiradas para ver se elas se
originam dos Deuses, pois muitos falsos profetas [anticristos] saíram pelo
mundo afora.” — 1 João 4:1; Compare com Mateus 24:24.
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* Embora a matéria de IstoÉ escreva Jesus
como “filho de Deus”, assim com “f” minúsculo, sabemos que devemos classificar
Jesus como “Filho” com “F” maiúsculo, pois ele era, como “Filho”, único diante
dos Deuses em muitos sentidos. Ademais, quando as Escrituras indicam sua
filiação não o faz no sentido comum, mais num sentido abrangente. Jesus era
“Filho dos Deuses” — de todos eles — por ter sido enviado à terra por eles qual
humano.
# Jesus verazmente ressuscitou e ascendeu aos céus. Porém, o que antes se pensava sobre de que forma subiu ele e o que era a “nuvem” que o elevou aos céus é hoje mais plenamente entendida como tendo sido uma das gloriosas aeronaves dos Deuses. A Revista Cempertai! número 5 (cp5P_setout14) tem todas essas novas verdades. Vale a pena lê-la agora.
# Jesus verazmente ressuscitou e ascendeu aos céus. Porém, o que antes se pensava sobre de que forma subiu ele e o que era a “nuvem” que o elevou aos céus é hoje mais plenamente entendida como tendo sido uma das gloriosas aeronaves dos Deuses. A Revista Cempertai! número 5 (cp5P_setout14) tem todas essas novas verdades. Vale a pena lê-la agora.